Seleção de porta-enxertos de citros para ‘Tahiti’ e ‘pera’ tolerantes ao estresse hídrico no cerrado.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28111 |
Resumo: | A citricultura brasileira é um setor altamente organizado e competitivo, sendo uma das atividades mais destacadas da agroindústria do país. Por abranger um grande número de plantas frutíferas de importância socioeconômica, o sucesso da cadeia produtiva depende muito da tecnificação e de tecnologias adaptadas às regiões de produção. A preferência por porta-enxertos que favoreçam alterações à variedade copa quanto a seu crescimento, produção e qualidade do fruto, vem sendo estudados por vários centros de pesquisas. Muito embora, estejam disponíveis, nos bancos de germoplasma no Brasil, inúmeros porta-enxertos e copas de citros, não há estudos que indiquem variedades alternativas para cultivo no cerrado tocantinense. O conhecimento sobre genótipos de alta adaptabilidade e combinações entre estes genótipos é importante não só para a segurança da cadeia produtiva, como também o é para o incremento da produtividade e qualidade de frutos. O objetivo deste trabalho foi selecionar combinações de copas/porta-enxertos que melhor se adaptem às condições do Tocantins através da avaliação do crescimento e das respostas fisiológicas aos diferentes níveis de disponibilidade hídrica em função da ETc. O trabalho foi realizado na área experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, Campus Dianópolis. Situado na região sudeste do estado do Tocantins, município de Dianópolis. Teve sua condução pautada no estudo de duas variedades-copa de citros, enxertadas sob diferentes porta-enxertos e recebendo 5 níveis de suplementação hídrica. As variedades-copa de citros (C), foram, C2 - limeira ácida ‘Tahiti’ [Citrus latifolia (Yu. Tanaka) Tanaka], seleção EMBRAPA 2001 e C1 - laranjeira ‘Pêra’ [Citrus sinensis (L.) Osbeck]. Todas as variáveis foram submetidas à análise de variância, teste de médias do tipo Tukey a um nível de 5% de probabilidade e análise de regressão com desdobramento do tratamento dentro de cada combinação copa/porta-enxerto. Os resultados apontaram que as plantas enxertadas com a variedade copa limeira ácida ‘Tahiti’ apresentaram maiores índices de crescimento do que as enxertadas com a variedade copa laranjeira ‘Pêra’ em todas as épocas avaliadas. O portaenxerto citrandarin ‘Riverside’ proporcionou à variedade copa limeira ácida ‘Tahiti’ comportamento fisiológico mais adequado obtendo assim o maior desenvolvimento dentro das variáveis de crescimento analisadas. Já a variedade copa laranjeira ‘Pêra’, obteve os melhores resultados, tanto para os parâmetros fisiológicos quanto para o crescimento, através do genótipo Cravo Santa Cruz. Estas combinações copa/porta-enxertos foram as que mais se adaptaram nas condições locais, sendo os mais destacados no crescimento nos dois primeiros anos de cultivo. Visando o uso eficiente da água, recomenda-se a disponibilidade hídrica em 75% da ETc para o cultivo dessas combinações copa/porta-enxerto em condições edafoclimáticas do cerrado tocantinense, certo que as plantas submetidas a esse regime hídrico, não diferiram em sua maioria das plantas que receberam a disponibilidade hídrica em 100% da ETc. |