Tolerância de genótipos de citros ao estresse hídrico na fase de formação de porta-enxerto.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SUASSUNA, Janivan Fernandes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/986
Resumo: No Nordeste brasileiro ocorrem períodos longos e variados de seca, constituindo-se de grande relevância a identificação de materiais genéticos promissores para cultivo em tais condições. Conhecendo-se as funções do porta-enxerto e sua importância para o sucesso da citricultura, inclusive sobre sua influência na tolerância a fatores de estresse, realizou-se este trabalho objetivando-se avaliar a tolerância de genótipos de citros (variedades e híbridos) ao estresse hídrico na fase de formação de porta-enxerto. Para tanto, um experimento em viveiro telado da UFCG, foi realizado, em duas etapas (A e B), no qual os tratamentos foram compostos pela combinação dos fatores, manejo hídrico (MH) e genótipos (GEN). Na etapa A, de 60 a 135 dias após a semeadura (DAS), os tratamentos foram: MHj - umidatfc no substrato dos tubetes. correspondente ao nível de 100% do conteúdo hídrico próximo à capacidade de campo (CC) e MHj - umidade no substrato dos tubetes correspondente ao nível de 50% da CC Na etapa B, de 136 a 210 DAS, manteve-se o tratamento MHj, com o substrato próximo à CC em MHj, intensificou-se o nível de estresse, passando as plantas a receber irrigação no nível 25% da CC. O fator GEN foi constituído de 10 genótipos de porta-enxertos de citros, 'variedades e híbridos' provenientes do Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com um fatorial 2 x 10 e 3 repetições, a parcela foi constituída de 15 plantas, cultivadas individualmente em tubetes de 288 mL de capacidade volumétrica. As intensidades de estresse foram monitoradas diariamente por pesagem dos tubetes, para se avaliar a perda de água. A avaliação do estresse foi concluída individualmente por genótipo, quando começaram a secar e/ou a cairem 50% das folhas das plantas, em mais da metade dos tubetes. Durante o experimento foram avaliadas variáveis de crescimento e fisiológicas. Na coleta final foram realizadas, ainda, avaliações de fitomassa e, mediante análise da fitomassa total, os genótipos foram classificados em moderadamente tolerantes, moderadamente sensíveis e sensíveis ao estresse hídrico. Os dados obtidos foram avaliados por análise de variância e teste 'F' até 5% de probabilidade e analise de comparação das médias pelo teste de Scott-Knott (p<0,05) para o fator genótipos O estresse hídrico promoveu alterações nas trocas gasosas, no crescimento e na produção de fitomassa dos porta-enxertos de cirros. Os porta-enxertos 'TSKC x TRENG256', 'TSKC x (TR x LCRH>59', 'TSKFL x CTTR-017', 'TSKC x TRENG-264' e 'TSKFL x LRM-007' são mais promissores para cultivo em condições de baixa disponibilidade hídrica e os genótipos 'LCRSC, 'TSKFL x CTC25-0T0', 'CTSW, 'LCRC e 'LVK' não resistiram ao estresse hídrico de 25% da capacidade de campo.