Degradação ambiental e uso das terras do município de Princesa Isabel-PB.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/612 |
Resumo: | O município de Princesa Isabel localiza-se no Estado da Paraíba, na Mesorregião do Sertão Paraibano e Microrregião da Serra do Teixeira. O presente estudo teve como objetivo analisar a degradação ambiental e o uso das terras do município de Princesa Isabel-PB, com vistas a contribuir para o entendimento de questões sociais, econômicas e ambientais. A metodologia baseou-se na utilização de técnicas de geoprocessamento e processamento digital de imagens de satélite, com a análise temporal de imagens orbitais TM/Landsat-5 e TM/Landsat-8 para os anos de 1985 e 2015, buscando compreender a dinâmica da degradação ambiental no município neste período. Além disso, foram aplicados questionários para verificar as vulnerabilidades e a percepção ambiental dos moradores do entorno da bacia hidráulica do açude Jatobá II. Os resultados evidenciam que a degradação diminuiu, os principais fatores para essa ocorrência foram a seca recorrente na região que fez com que as pessoas migrassem para a zona urbana e a busca de emprego e melhores condições vida. Entretanto, no entorno da bacia são desenvolvidas atividades antrópicas, cujas técnicas são tradicionais com desmatamento em áreas declivosas e queimadas, agravando o assoreamento no açude Jatobá II, comprometendo o volume hídrico. Os índices de vulnerabilidade encontrados mostram uma situação de fragilidade da população frente a desastres. A vulnerabilidade socioeconômica apresentou índice muito alto de 50,0%, a vulnerabilidade tecnológica indicou índice considerado alto de 40,0% e a vulnerabilidade ambiental ou a seca encontrada foi considerada alta com 36,8%. Esses valores resultam da falta de informação, da pobreza e da inexistência de políticas públicas na área da bacia. Os estudos relacionados a essa temática são importantes, para a identificação de áreas com degradação ambiental, bem como, auxiliam no planejamento e desenvolvimento de ações voltadas à mitigação e preservação dos recursos naturais. |