Construção social dos riscos e degradação ambiental: município de Sousa, um estudo de caso.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: ARAUJO, Alexandre Eduardo de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6834
Resumo: Objetivou-se com esse trabalho o estudo da degradação/desertificação e da construção social dos riscos a desastre, por meio da analise do processo histórico e do diagnostico das condições socioeconômicas ambientais do semi-árido paraibano, tendo como área teste o município de Sousa, no Estado da Paraíba, gerando subsídios a gestão dos riscos nessa região. Os principais atores observados foram as atividades antrópicas, pois exercem um papel importante no cenário ambiental rural. O resgate histórico e o diagnostico sócio econômico ambiental foram os principais elementos no estudo da construção social dos riscos e na definição das vulnerabilidades. Usou-se interpretação de imagens fotográficas TM/Landsat-5 e visita ao campo para identificação das áreas degradadas. A intervenção das atividades humanas nesse cenário tem propiciado a degradação acentuada dos recursos naturais e a ocorrência de desastres. Foram identificadas áreas com nível de gradação muito grave, que constituem os "núcleos de desertificação", que embora ocupem apenas 2% da área estudada, ensejam reflexões profundas sobre a exploração dos recursos naturais no semi-árido. Os níveis de degradação grave, moderado, baixo e muito baixo ocupam respectivamente 39%, 37%, 18% c 4% do total da área. A população tem se mostrado altamente dependente do poder publico, e este, por sua vez, tem sido ineficaz na resolução dos problemas que afligem as comunidades locais. Uma dinâmica de identificação da vulnerabilidade das famílias rurais foi desenvolvida e, seus resultados indicaram uma vulnerabilidade global muito alta, o que define a enorme fragilidade social, econômica, tecnológica e de adaptação as condições do ambiente em que vivem - reflexo da falta e das falhas nas politicas publicas especificas. Todos os dados referentes a degradação ambiental geraram um banco de dados, no SPRING, de fácil acesso, tanto para consultas como para atualizações, podendo ser usado como subsidio ao processo de tomada de decisão na gestão dos riscos.