(Des)conectando hegemonias e estigmas nas relações interpessoais: não-monogamias, (poli)amores & atualizações.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: OLIVEIRA, João Antônio Dantas de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33656
Resumo: Relacionamentos interpessoais (amorosos-afetivos-sexuais) estão mutantes com velocidades e amadurecimentos, (des)carregados de poderes e influências hegemônicas-estigmatizantes. Amores e peri(gozos) assumem quais formas? Quais atravessamentos individuais e imposições sociais? Esses questionamentos alimentam o objetivo desta pesquisa: analisar (des)configurações interpessoais estimuladas por relacionamentos poliafetivos e suas vulnerabilidades com programações do sistema monogâmico compulsório, desde identificações ao (anti)viral. Através de experimentações e falhas, técnicas e métodos quantitativosqualitativos desta pesquisa se transam: revisões bibliográficas que focalizam relacionamentos poliafetivos; perspectivas teóricas desde “hegemonias dos desejos” (MISKOLCI, 2017), “estigmas” (GOFFMAN, 1988), “dispositivos de controles” (FOUCAULT, 2010) e diversas outras inspirações. Dificuldades presenciais, crescente exposição online e interações sociais mediadas por tecnologias e mídias digitais, impulsionaram a realização do trabalho em campos-digitais: ocorre a seleção de perfis e redes sobre não-monogamias e relacionamentos poliafetivos; performances e publicações de suas experiências interpessoais; bem como os modos pelos quais públicos-seguidores interagem com os conteúdos veiculados nessas redes selecionadas. Novas intimidades, (des)funcionalidades comunicativas e monetização online são algumas (in)conclusões.