Faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus (Mart.) Pax et K. Hoffm.) inerme: obtenção de mudas e crescimento comparado ao fenótipo com espinhos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: CANDEIA, Brígida Lima.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2980
Resumo: Poucos são os descendentes inermes da faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus (Mart.) Pax. et K. Hoffm.), e a identificação de matrizes produtoras de progênie com esta característica seria vantajosa para ampliar a base gênica dessa sub-população, quer seja para o seu aproveitamento comercial, quer seja para uso num programa de melhoramento. Assim, foi desenvolvido o presente estudo visando determinar a possibilidade de produção anual de sementes e mudas melhoradas para o caráter inerme, provenientes de matrizes nativas, e identificar as superiores para este caráter e quantificar a proporção de progênie inerme de cada uma dessas matrizes. O experimento foi desenvolvido nas dependências do Viveiro Florestal do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Campina Grande, no município de Patos/PB, nos anos de 2002 e 2003. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com nove tratamentos (nove matrizes). O número de repetições dependeu do número de sementes ou de mudas sobreviventes, e a parcela consistiu de uma semente ou muda. Os dados considerados foram as proporções de sementes germinadas e de progênie inerme aos 30 dias de transplantio. As proporções de cada matriz foram comparadas pelo teste “t” de Student. Pelos resultados obtidos, constatou-se que sete matrizes submetidas a um regime de polinização livre e semelhante em dois anos consecutivos, mantiveram estável o seu potencial de transmissão do caráter inerme, sendo que cinco (M32, M57, M61, MSN e M59), dentre as nove matrizes avaliadas, podem transmitir o caráter inerme a mais de 15% de suas progênies. As matrizes M32, M57, M61 e MSN se destacaram pelo vigor de suas sementes, pela proporção de até 20% de progênie inerme, bem como pelo maior potencial de produção de sementes, exceto a jovem matriz inerme MSN que aguarda confirmação para este último parâmetro em particular.