Estudo da degradação ambiental na bacia do açude Soledade-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: CARVALHO, Aurean de Paula.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8393
Resumo: As bacias hidrográficas no Brasil tem sido cenário de desenvolvimento das sociedades ao longo da historia, no Nordeste brasileiro elas tem sido devastadas periodicamente por desastres naturais e antrópicos. Tradicionalmente, o homem tem provocado intervenções nestas áreas geográficas para extração da vegetação, depredação e desenvolvimento de atividades produtivas pouco adaptadas com pouca ou nenhuma visão de sustentabilidade como, por exemplo: a agricultura, a pecuária e a mineração, dentre outras, isto tem resultados em inúmeros desastres com sérios reflexos nos recursos hídricos. Assim, a gestão e o manejo de um recurso ambiental, em especial a água, visam obter o uso racional, que só pode ser alcançado se entendermos que a água sofre influencia do solo da região, do clima, da geologia, da geomorfologia, da vegetação circundante, dos ecossistemas adjacentes, condições que prevalecem na bacia de drenagem e do homem que pode ser o agente protetor ou destruidor. Partindo desta perspectiva, este trabalho teve como objetivo estudar o processo de degradação praticado ao longo da bacia do agude Soledade que se situa na cidade de Soledade no semiárido nordestino, na mesoregião do Agreste Paraibano, zona oriental do Planalto da Borborema, na bacia do Médio Paraíba. Para tanto a qualidade da água deste recurso hídrico foi monitorada em três pontos amostrais, através das analises físicas, químicas e biológicas segundo a metodologia padrão APHA (1995). O processo metodológico também inclui a determinação das vulnerabilidades, dos níveis de degradação das terras, da percepção ambiental da comunidade ribeirinha, para tanto foi utilizado geoprocessamento, analise digital de imagens, registros fotográficos, trabalho de campo, aplicação de questionários no triênio 2008-2010. Os resultados obtidos apontaram altos valores de vulnerabilidades, elevados níveis de degradação e a predominância de uma visão simplista sobre meio ambiente. As analises de água demonstraram que a água do agude se encontra degradada por atividades antrópicas, sendo incompatível com os usos a que se destina. Assim, faz-se necessário a implantação de um sistema de gestão para controle dos diversos processos de degradação e de campanhas educativas (educação ambiental) baseadas no apoio a iniciativas que propiciem mudanças estruturais e culturais necessárias ao fortalecimento das instituições e ao manejo da bacia, uma vez que este recurso hídrico e utilizado de múltiplas formas pela comunidade local.