Utilização de modelos digitais de elevação na análise da degradação ambiental do município de Soledade-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: GONÇALVES, Jorge Luís de Góis.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SIG
GIS
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6806
Resumo: Considerando a vegetação um parâmetro indicador da qualidade ambiental, este trabalho objetiva através de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, mapear a cobertura vegetal e o uso da terra do município de Soledade-PB, a partir dos índices espectrais, e avaliar a distribuição da vegetação nas classes de declividade, tendo como subsidio a analise de degradação, utilizando a linguagem algébrica e a modelagem. Para a análise foi utilizado o programa ERDAS, onde foram realizadas as correções radiométrica e atmosférica das imagens adquiridas no sobprograma Model Maker. No SPRING as imagens do satélite LANDS AT 5-TM, já corrigidas, foram utilizadas para gerar o NDVI e cruzadas, através de um LEGAL com as imagens SRTM, para gerar o mapa de distribuição da vegetação pela declividade. Foram gerados gráficos de pluviosidade no período da coleta das imagens, a partir de dados da AESA, como também foram gerados gráficos relativos a produção na agricultura e na pecuária a partir de dados do IBGE. Pode-se concluir que houve uma recuperação da vegetação local, pois, na classe de vegetação esparsa, transição e densa constatou-se um aumento de 20,53%, 33,46% e 6,06% respectivamente, e que as classes de vegetação estão distribuídas na sua maioria nas classes de declividade nula e ligeira, totalizando 530,16 km2 , que corresponde a 94,53% da área total, e as classes de declividade moderada, forte, muito forte e extremamente forte totalizam 3,7 km" e ocorrem nos solos Neossolos Litólicos Eutróficos. Na avaliação da degradação, houve uma recuperação da vegetação em 76,06% da área. Nas classes de declividade muito forte e extremamente forte não existe ocorrência de solo exposto; são áreas abandonadas pela agropecuária, devido principalmente a ocorrência de solos rasos e afloramentos rochosos, classificados com classe de capacidade de uso VIII. A vegetação densa ocorre nas classes de declividade mais fortes e abrange uma maior área nas declividades nula e ligeira, onde ocorrem os Neossolos Quartzarênicos órtico típico, associado ao Planossolo Natrico ortico. A algaroba (Prosopis Julijlora) e a principal espécie vegetal constante das áreas de declividades nula e ligeira. Ao longo dos anos, houve uma redução na área utilizada em função da agricultura com a cultura do sisal e do algodão, e um aumento significativo do rebanho de caprinos, em função da pecuária extensiva e semi-extensiva, e da avicultura.