Qualidade fisiológica de sementes de amendoim (Arachis hypogaea L.) acondicionadas em três embalagens e armazenadas em duas microrregiões do Estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: MORAES, Joselito de Sousa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2695
Resumo: Visando avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de amendoim (Arachis hypogaea L.) armazenadas sob condições ambientais sem controle de temperatura e umidade relativa do ar, em duas microrregiões do Estado da Paraíba, foi conduzido um experimento no período de 5 de abril de 1995 a 5 de julho de 1996, cujo arranjo foi o delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 3 x 2 x 6 , com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de sementes de amendoim em casca e fora da casca, três tipos de embalagens (impermeável, semipermeável e permeável), duas localidades (Campina Grande - PB e Patos - PB) e seis períodos de armazenagem (0, 3, 6, 9, 12 e 15 meses). As avaliações das qualidades fisiológica e sanitária foram realizadas em sementes antes do armazenamento, para caracterização do material, e a cada três meses de armazenamento, descartando-se as embalagens utilizadas. Cada avaliação constou da determinação do grau de umidade, peso da matéria seca da parte aérea, teste padrão de germinação (TPG), primeira contagem do TPG, emergência de plântulas em campo, velocidade de emergência de plântulas em campo, índice de velocidade de emergência e comprimento de plântulas, como variáveis fisiológicas, e da quantificação (porcentagem) de sementes com fungos e índice de infestação por insetos, como variáveis sanitárias. Os resultados obtidos mostraram que a semente armazenada dentro do fruto conserva sua viabilidade em 50% a mais que a semente armazenada fora do fruto; o tipo de embalagem condiciona a longevidade da qualidade fisiológica da semente ao longo do armazenamento, sendo a embalagem impermeável melhor que a semipermeável e a permeável; os testes de vigor, primeira contagem do TPG, emergência de plântulas em campo e índice de velocidade de emergência correlacionaram-se positivamente com o Teste Padrão de Germinação com coeficientes acima de 80%; os testes de emergência de plântulas em campo e índice de velocidade de emergência são mais rigorosos para expressar a qualidade de lotes de sementes; as sementes armazenadas fora do fruto são mais susceptíveis ao ataque das pragas e não houve homogeneidade na ocorrência de fungos ao longo do armazenamento.