Controle da intoxicação por Ipomoea carnea subsp. fistulosa em caprinos.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25556 |
Resumo: | No Brasil, as plantas que contém swainsonina compõem um grupo muito importante de plantas toxicas, incluindo Ipomoea carnea subsp. fistulosa, Ipomoea riedelii, Ipomoea sericophyla, Ipomoea verbascoidea, Turbina cordata e Sida carpinifolia, que causam sinais nervosos, principalmente em caprinos, mas também em bovinos, equinos e ovinos. O controle destas intoxicações envolve retirar os animais do local onde ocorre a planta ou eliminar a mesma das áreas invadidas. Esta tese descreve a utilização da técnica de aversão alimentar condicionada para o controle da intoxicação por /. carnea. Para testar esta técnica como m&odo de controle foram realizados três experimentos administrando cloreto de litio (LiCl) na dose de 175-200 mg/kg após a ingestão da planta a caprinos. No primeiro, foram avertidos 10 caprinos que tinham o hábito de ingerir a planta e com sinais clínicos da intoxicação. Apesar da realização de diversos tratamentos aversivos, após os animais ingerirem a planta, a aversão não foi eficiente, demonstrando que a técnica não e eficiente em caprinos que já estão habituados a ingerir a planta. No segundo experimento, 14 caprinos foram adaptados a ingerir a planta na pastagem e após ingerirem a planta a campo foram avertidos com LiCl. Neste grupo a aversão persistiu ate o fim do experimento, dois anos e oito meses após a aversão. Em outro experimento, 20 caprinos foram adaptados a consumir /. cárnea, e em seguida avertidos com LiCl. Estes animais foram transferidos para uma propriedade localizada na Ilha de Marajó, onde foram realizadas nove visitas com intervalos de 2-3 meses para verificar a duração da aversão. Adicionalmente, foi realizado um levantamento da ocorrência da intoxicação nas propriedades vizinhas que criavam caprinos. Após dois anos de observações nenhum animal avertido voltou a ingerir a planta na pastagem e não foram observados casos de intoxicação, enquanto que em seis propriedades vizinhas a doença foi observada com uma prevalência de ate" 60%. Estes resultados demonstram a eficiência da aversão alimentar condicionada para evitar a ingestão de I. cárnea em caprinos recém adaptados a ingerir a planta nas regiões invadidas por esta planta e nas condições naturais da Ilha de Marajó. |