Efeitos da exposição gestacional a fração aquosa da Ipomoea carnea no desenvolvimento físico e neurocomportamental da prole de ratos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Schwarz, Aline
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Rat
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9141/tde-05092006-114207/
Resumo: A lpomoea carnea, planta amplamente distribuída no Brasil, quando ingerida pelos animais provoca efeitos neurotóxicos. Não há relatos a respeito de seus efeitos sobre a prole de animais expostos durante a gestação. Assim, no presente trabalho estudou-se os efeitos da exposição à planta durante a gestação de ratas. Os animais receberam, por gavage, a partir do 5° dia de gestação, diferentes concentrações da fração aquosa da planta (0,7; 3,0 ou 15,0 mg/kg/dia). Os filhotes foram analisados quanto ao desenvolvimento físico e reflexológico; quando adultos avaliou-se aspectos comportamentais e níveis de neurotransmissores cerebrais. Os resultados mostraram alta mortalidade dos filhotes expostos à maior dose, que nasceram com menor comprimento. Os sobreviventes apresentaram retardo na abertura dos ouvidos e na geotaxia negativa. Não foram observadas alterações nos vários comportamentos avaliados e nos níveis de neurotransmissores cerebrais destes animais quando adultos. Estes resultados mostram que a exposição de ratos durante a gestação à Ipomoea carnea produz alguns efeitos tóxicos nos recém-nascidos, porém não afeta o desenvolvimento e os parâmetros comportamentais avaliados nos animais já adultos.