Organização comunitária para autogestão em abastecimento rural: um estudo de caso em Aurora, CE .

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: SILVA, Wandenúsia de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA
MESTRADO PROFISSIONAL EM REDE NACIONAL EM GESTÃO E REGULAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35544
Resumo: Diante das dificuldades e necessidades de atendimento às comunidades rurais, as organizações comunitárias surgem como uma alternativa local para gerir os sistemas de abastecimento de água. Neste sentido, o presente trabalho, por meio de um estudo de caso em duas organizações na comunidade rural no município de Aurora, Estado do Ceará, analisa a autogestão comunitária do acesso à água, aplicando os princípios de Governança dos Recursos de Uso Comum, propostos por Elinor Ostrom. Para alcançar este objetivo, a metodologia adotada na pesquisa foi estruturada em duas etapas. A primeira, de caráter exploratório, consistiu em um levantamento bibliográfico abrangente. A segunda etapa, por sua vez, fez uso de uma observação participante, um método que se fundamenta em ouvir os atores e observar os fatos em estudo. Os resultados obtidos indicaram que a Organização I exemplifica o sucesso na aplicação dos princípios de Ostrom, gerenciando os recursos de maneira eficiente e justa. Por outro lado, os desafios enfrentados pela Organização II destacam as consequências de uma governança deficiente. Além disso, o estudo oferece como produto um protocolo com recomendações para melhorar a gestão do abastecimento de água em contextos similares. Este protocolo serve como guia para comunidades que enfrentam desafios semelhantes, estabelecendo um marco para futuras intervenções políticas.