Gestão participativa dos recursos hídricos: percepção da Associação União das Mulheres Betanhenses sobre o Sistema de abastecimento de água de Nova Betânia, Farias Brito-CE.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: CORREIA, Jomávia Lacerda.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA
MESTRADO PROFISSIONAL EM REDE NACIONAL EM GESTÃO E REGULAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35501
Resumo: A gestão do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) compartilhada entre Associações Comunitárias e SISAR (Sistema Integrado de Saneamento Rural) é uma alternativa que busca viabilizar o acesso à água tratada em comunidades mais vulneráveis. A questão norteadora dessa pesquisa foi saber se a gestão participativa do Sistema de Abastecimento de Água compartilhada entre SISAR e Associação União de Mulheres Betanhenses (UMB) é eficaz. Para tanto, objetivou-se analisar a percepção da Associação UMB sobre gestão participativa dos recursos hídricos compartilhada com a prestadora de serviço de saneamento (SISAR). A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo. Foram realizadas visitas de campo na comunidade Nova Betânia, com participação nas reuniões direcionadas pela diretoria da associação local e construção de Linha do Tempo e Diagrama de Venn, além da revisão bibliográfica análise documental sobre a gestão participativa dos recursos hídricos e a comunidade. Percebeu-se fragilidades na gestão participativa compartilhada entre SISAR e a Associação, de um lado a responsabilidade da gestão acaba sendo transferida em maior parte para o órgão, do outro baixa capacidade do corpo técnico em desenvolver um trabalho continuado com base nos aspectos sociais e ambientais é afetada pela gama de comunidades que são assistidas. Assim, percebe-se a falta de cumprimento das funções cabíveis as partes, ocorrida devido à falta de informações/interesse dos usuários e/ou de acompanhamento social continuado com foco na sensibilização ambiental, gestão e governança dos recursos hídricos. Embora as associadas saibam que a gestão compartilhada consiste na divisão de competências para ambos os interessados (Sisar e Comunidade), elas não se reconhecem como responsável pela gestão, pois identificam apenas a instituição como tal. A participação social da comunidade deve ser melhorada, de um lado deve-se buscar inserir novos associados que trabalhem em prol da luta a fim de enfrentar os desafios presentes na comunidade; do outro se deve instigar a educação ambiental e a participação dos beneficiários no gerenciamento do SAA de Nova Betânia.