Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Fagundes, Isadora Cattoi |
Orientador(a): |
Marques, Guilherme Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249097
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Resumo: |
A estrutura de segurança da água para consumo humano proposta pela Organização Mundial da Saúde e incluída na legislação brasileira é baseada na gestão de riscos à saúde, com a elaboração de Planos de Segurança da Água (PSAs) pelos fornecedores. No Brasil, cerca de 29,9 milhões de pessoas residem em localidades rurais, das quais 72,7% dependem de soluções alternativas de abastecimento e, embora existam iniciativas de aplicação de PSAs em pequenas comunidades, ainda permanecem lacunas de materiais oficiais direcionados a sistemas de pequeno porte. Este trabalho tem como principal contribuição a adaptação das ferramentas metodológicas que compõem a elaboração dos PSAs à avaliação de riscos no contexto das soluções alternativas coletivas (SACs) localizadas em áreas rurais. Para tanto, foi aplicada uma metodologia adaptada de identificação de perigos potenciais a uma SAC do município de Travesseiro (RS). Os resultados desse processo evidenciaram a importância da avaliação de sistemas desse tipo refletida na insuficiência de dados sobre a infraestrutura de abastecimento, a escassez de medidas de controle implementadas, dada a desinfecção como única barreira entre os perigos e os consumidores e a ausência de sistemas de monitoramento em todos os níveis. Diante disso, destacou-se a essencialidade da elaboração de protocolos de monitoramento operacional e planejamento de melhorias no âmbito do desenvolvimento de PSAs simplificados e a potencialidade da produção de subsídios para os instrumentos de gestão de recursos hídricos e investimentos em saneamento. Finalmente, os resultados substanciam a proposta de construção de banco de dados nacional para identificação de perigos potenciais e de que a avaliação seja estendida a toda a cobertura de abastecimento, permitindo que o mapeamento de perigos informe a tomada de decisões. |