Ácido salicílico na indução à tolerância da gravioleira ao estresse salino.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, André Alisson Rodrigues da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27327
Resumo: O uso de águas salinas no cultivo de gravioleira, na região semiárida do Nordeste brasileiro, pode ser viabilizado através da utilização de substâncias que possam atenuar os efeitos deletérios do estresse salino, como o ácido salicílico. Nesse contexto, objetivou- se com o presente estudo, avaliar o efeito da aplicação foliar de concentrações de ácido salicílico no crescimento e na fisiologia da gravioleira irrigada com águas salinas. O estudo conduzido em casa de vegetação em lisímetros de drenagem; através do delineamento de blocos casualizados e arranjo fatorial 5 × 4, com cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,8-controle; 1,6; 2,4; 3,2 e 4,0 dS m- 1) e quatro concentrações de ácido salicílico - AS (0 -controle; 1,2; 2,4 e 3,6 mM), com três repetições e uma planta por parcela. As variáveis de crescimento e pigmentos fotossintéticos foram influenciadas de forma positiva, pela interação da condutividade elétrica da água de irrigação e das concentrações de ácido salicílico entre 1,0 e 2,0 mM. A aplicação foliar de ácido salicílico entre as concentrações de 1,4 e 1,6 mM amenizou os efeitos do estresse salino nas trocas gasosas da gravioleira. A aplicação foliar de ácido salicílico na concentração de 1,4 mM promoveu aumento nos teores de pigmentos fotossintéticos da gravioleira, quando irrigada com condutividades elétricas de até 1,5 dS m-1. Não houve interação significativa dos fatores em estudo sobre a fluorescência da clorofila a da gravioleira, contudo, a irrigação com água de condutividade elétrica de até 1,8 dS m-1 não comprometeu a eficiência quântica do fotossistema II. A porcentagem de extravasamento de eletrólitos reduziu com a aplicação foliar de ácido salicílico até a concentração de 1,3 mM. A aplicação foliar de ácido de salicílico em concentrações maiores que 2,0 mM não é recomendada, tendo em vista que, intensifica os efeitos deletérios da salinidade da água de irrigação sobre o crescimento, as trocas gasosas, os pigmentos fotossintéticos e a porcentagem de extravasamento de eletrólitos.