Efeito in vitro de extratos etanólicos da raiz de jurubeba (Solanum paniculatum L.) e das folhas de melão-de-São-Caetano (Momordica charantia L.) sobre ovos e larvas de nematóides gastrintestinais de caprinos.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3638 |
Resumo: | O controle tradicional dos nematóides gastrintestinais, através de anti-helmínticos sintéticos gera problemas como resistência, resíduos alimentares e ecotoxidade, despertando a necessidade no desenvolvimento de novas alternativas para o controle da verminose caprina, seja interferindo na contaminação das pastagens, como controle biológico, seja no uso de plantas ou produtos botânicos para administrar aos animais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a ação de extratos etanólicos da raiz de Jurubeba (Solanum paniculatum L.) e das folhas de Melão-de-São-Caetano (Momordica charantia L.) sobre ovos e larvas de nematóides gastrintestinais de caprinos. As larvas foram obtidas de coproculturas e a recuperação de ovos foi feita em tamises, a partir de fezes de caprinos naturalmente infectados da mesorregião do Sertão Paraibano. O extrato foi utilizado nas diluições de 50; 25; 12; 6 e 3 % para ambos os testes e como controle positivo 0,2 mg.kg1 de moxidectina e para testemunha, utilizou-se água destilada estéril. As placas foram examinadas ao microscópio óptico para contagem dos ovos em desenvolvimento e larvas móveis e imóveis, após 24 h, 48 h e 72 h de incubação. As diluições do extrato etanólico de M. charantia e os tratamentos testemunha e fármaco diferiram quanto ao número de ovos inviáveis e no teste de motilidade larval as diluições acima de 12 % apresentaram resultados significativos quanto ao número de larvas inviáveis. A ação de S. paniculatum sobre a eclosão dos ovos foi significativamente diferente nas diluições do extrato acima de 25 % e a motilidade larval foi afetada em 50 %. Nas condições ensaiadas a M. charantia e S. paniculatum expuseram um potencial terapêutico alternativo para o controle da verminose caprina, sendo necessários estudos futuros para identificar os constituintes nas folhas e raízes responsáveis pela atividade anti-helmíntica. |