Sensibilidade dos nematóides gastrintestinais de caprinos e ovinos a anti-helmínticos na Mesorregião do Sertão Paraibano.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25515 |
Resumo: | As helmintoses gastrintestinais ocupam um lugar de destaque na estatística de problemas sanitários da ovinocaprinocultura moderna, criando continuamente novas dificuldades para o seu controle, sendo a resistência a drogas anti-helmínticas um fator estratégico limitante para o seu controle. O presente estudo teve o objetivo de verificar a sensibilidade dos nematóides gastrintestinais de caprinos e ovinos a compostos anti-helmínticos convencionais e um preparo alternativo. Foram utilizados 240 animais, de ambos os sexos, sendo distribuídos em grupos de 24 animais cada (12 animais machos e 12 animais fêmeas), totalizando 20 grupos, submetidos, cada grupo ao tratamento com um composto anti-helmíntico específico. Os fármacos utilizados nos ensaios foram a moxidectina 0,2% (Cydectin®), albendazole (Farmazole®), cloridrato de levamisole (Ripercol®), ivermectina ((Ivomec®), como drogas convencionais e um preparado à base do tubérculo da planta de batata de purga (Operculina hamiltonii). Para avaliar a resistência, aplicou-se o teste de redução na contagem de ovos por grama de fezes (RCOF) e a larvacultura. As amostras fecais foram coletadas no dia em que foi realizada a medicação (dia base), aos sete, 14 e 21 dias após tratamento. No estudo com caprinos foram vistos em todas as amostras de fezes analisadas helmintos da superfamília Trichostrongyloidea no teste de redução da contagem de ovos por grama de fezes, respectivamente, nos três períodos de observação: 1) moxidectina em fêmeas reduziu 92,8%, 88,7% e 89,8%; 1) moxidectina nos machos 92,6%, 96,2% e 98,1%; 2) albendazole em fêmeas reduziu 65,0%, 60,3% e 75,4%; 2) albendazole nos machos 88,8%, 88,8% e 55,5%; 3) levamisole em fêmeas reduziu 96,0%, 97,1% e 91,0%; 3) levamisole nos machos 85,7%, 94,2% e 100%; 4) ivermectina em fêmeas reduziu 92,2%, 68,6% e 70,6%; 4) ivermectina em machos 41,7%, 73,6% e 59,7%; 5) extrato aquoso da batata de purga em fêmeas reduziu 31,8%, 34,1% e 49,4%, 5) extrato aquoso da batata de purga em machos 61,5%, 80,7% e 50,0%. Na cultura de larvas o gênero Haemonchus spp., seguido do Bunostomum sp., Trichostrongylus spp. e Oesophagostomum spp., foram identificados mesmo após os tratamentos. No estudo com ovinos foram obtidos os seguintes resultados para a RCOF: 1) moxidectina em fêmeas reduziu 100%; 1) moxidectina em machos 68,2%, 78,5% e 68,2%; 2) albendazol em fêmeas reduziu 75,0%, 84,0% e 89,2%; 2) albendazole em machos 68,1%, 63,6% e 75,0%; 3) levamisol em fêmeas reduziu 99,2%, 97,6% e 96%; 3) levamisol em machos 75,0%, 100% e 91,7%; 4) ivermectina em fêmeas reduziu 82,3%, 82,3% e 94,0%; 4) ivermectina em machos 79,4%, 56,4% e 51,3%; 5) extrato aquoso da batata de purga em fêmeas reduziu 74,2%, 66,7% e 57,5%; 5) extrato aquoso da batata de purga em machos 41,0%, 47,0% e 47,0%. Na cultura de larvas o gênero Haemonchus spp., seguido do Oesophagostomum spp., Bunostomum sp. e Cooperia spp. foram observados após os tratamentos. |