Avaliação comparada da ação anti-helmíntica da batata de purga (Operculina hamiltonii (G. DON) D.F AUSTIN & STAPLES), do Melão de São Caetano (Momordica charantia L.) e do campim santo (Cymbopogon citratus (D.C) stapf em caprinos naturalmente infectados.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: BRITO JUNIOR, Luciano de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8399
Resumo: As helmintoses gastrintestinais ocupam lugar de destaque na produção de pequenos ruminantes como um fator limitante e o seu controle vem sendo realizado através do uso indiscriminado de anti-helmínticos, favorecendo o surgimento da resistência a medicamentos. Este estudo teve o objetivo de comparar a ação anti-helmíntica das plantas Operculina hamiltonii (batata de purga), Marmodica charantia (Melão de São Caetano), Cymbopogon citratus (capim santo) e do antiparasitário químico a base de moxdectina a 0,2% sobre as infecções helmínticas naturais de caprinos. Foram utilizadas 40 fêmeas caprinas, sem raça definida, com idade entre seis e 12 meses, naturalmente infectadas por helmintos gastrintestinais. Cada anti-helmíntico foi administrado a 10 animais. As amostras fecais foram coletadas nos dias 0, 30 e 60 após tratamento, para a realização da contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e larvacultura. Para avaliar o efeito dos tratamentos, aplicou-se o teste de redução na contagem de ovos por grama de fezes (RCOF). A RCOF dos animais tratados com O. hamiltonii, M. charantia, C. citratus e com moxedctin a 0,2% foi de 63; 40; 72 e 100%, no trigésimo dia, e 90, 40, 77 e 100% no sexagésimo dia. Foram observadas larvas helmínticas do gênero Haemonchus spp., seguido do Bunostomum sp; Oesophagostomum spp. e Trichostrongylus, em todas as amostras fecais. Conclui-se que a utilização de plantas como anti-helmínticos naturais é uma medida viável no combate às parasitoses gastrintestinais de caprinos naturalmente infectados no Semi-Árido Paraibano.