A percepção da cor ambiental em salas de aula do ensino médio: um estudo em duas Escolas Cidadãs Integrais na Paraíba.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15621 |
Resumo: | A grande permanência dos jovens em ambientes de ensino traz consigo a necessidade de que estes sejam agradáveis, acolhedores e aconchegantes. A cor aplicada em ambientes tem sido objeto de pesquisas em diferentes áreas de conhecimento, devido aos efeitos e influências que a mesma pode exercer sobre os indivíduos. Nesse contexto, considera-se que o projeto da cor de ambientes escolares deve avaliar a adequação e usabilidade do espaço e levar em conta tais fenômenos, visando o conforto visual e bem-estar psicológico dos usuários. Esta pesquisa tem como objetivo analisar as percepções afetivas de alunos do Ensino Médio em relação às cores aplicadas nas paredes das salas de aula. Trata-se de estudo exploratório, com abordagem quali-quantitativa, realizado com 139 alunos do Ensino Médio de duas Escolas Cidadãs Integrais na Paraíba. Foram realizadas fotografias panorâmicas em formato 360º das salas de aula, cujas cores foram alteradas por meio digital. Nas paredes, originalmente brancas, foram aplicadas quatro cores distintas: amarelo, vermelho, verde e azul claros, preservando-se as cores do teto, piso e mobiliário já existentes. Foram utilizados óculos de realidade virtual tridimensional para proporcionar aos participantes uma sensação de imersão no ambiente simulado, com a possibilidade de explorá-lo visualmente por diferentes ângulos. Os dados foram coletados por meio de questionários semiestruturados, buscando-se averiguar possíveis efeitos da mudança da cor nas respostas emocionais. A ferramenta utilizada para medir o Afeto Positivo (AP) e o Afeto Negativo (AN) foi a Positive and Negative Affect Schedule - Versão Portuguesa Reduzida (PANAS-VPR). Os resultados não apresentaram afeto negativo. Houve alterações na intensidade do afeto positivo, mostrando uma predileção dos alunos por ambientes coloridos. O vermelho e azul claros foram as tonalidades que apresentaram afeto positivo mais intenso, enquanto a cor atual das salas de aula (ambiente predominantemente branco) não obteve veemência no afeto positivo. |