Poder tóxico da flor de pinhão sobre operárias de abelhas africanizadas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Bruno José Ramalho de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11279
Resumo: Na região semiárida nordestina, as plantas apresentam componentes secundários do néctar ou pólen que podem ser tóxicos ou repelentes para seus polinizadores. Neste sentido, esta pesquisa, teve por objetivo avaliar o poder toxicológico de flores de Pinhão Branco (Jatropha pohliana Muell. Arg.), quando ofertado como alimentação a abelhas operarias em ambiente controlado nas dependências do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar sertão paraibano. Para tanto, foram realizados bioensaios no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal. Utilizou flores de pinhão branco secas e trituradas. O pó das flores foi pesado em três frações diferentes (0,25%, 0,50% e 1%) e adicionado ao candi e água. As operarias recém emergidas foram distribuídas em conjunto de 20 insetos por caixa de madeira medindo 11 cm de comprimento por 11 de largura e 7 cm de altura, em três repetições e o controle, perfazendo 12 caixas e 240 abelhas operárias, foram acondicionadas em B. O. D com temperatura ajustada a 32º C e umidade de 70 %. O grupo controle recebeu apenas o candi e água. Diante dos resultados obtidos com a pesquisa pode-se observar que as abelhas do controle permaneceram vivas até os 19 dias, já as tratadas com 0,25%, 0,50% e 1%, respectivamente, apresentaram mortalidade aos 14, 11 e 10 dias para as abelhas alimentadas com pinhão branco. A análise dos dados mostrou diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos e o controle, sugerindo efeito tóxico do macerado de obtido a partir de flores de pinhão branco para operárias de abelhas africanizadas Apis mellifera. Sendo assim, pode-se concluir com a realização deste trabalho que: As abelhas submetidas a dieta controlada com as concentrações 0,25%, 0,50% e 1% do macerado das flores de Pinhão Branco (Jatropha pohliana Muell. Arg.), respectivamente, apresentaram mortalidades aos 14, 11 e 10 dias; as abelhas alimentadas apenas com cândy (Controle) permaneceram vivas até os 19 dias; Flores de Pinhão Branco (Jatropha pohliana Muell. Arg.) apresentaram poder tóxico às operarias de abelhas africanizadas em condições de ambiente controlado.