Efeito nutricional e toxicológico do macerado de flores de algaroba na alimentação de abelhas apis melífera.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LEMOS, Ana Emilia Nascimento.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9471
Resumo: Em algumas plantas, componentes secundários do néctar ou pólen podem ser tóxicos ou repelentes para seus polinizadores. Neste sentido, este trabalho teve por objetivo estudar diferentes concentrações de macerado de flores de Algaroba, como alimentação para operária de abelhas africanizadas em ambiente controlado. Para tanto, foram realizados bioensaios no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal. Utilizou flores de Algaroba secas e trituradas. O pó das flores foi pesado em três frações diferentes (25%, 50% e 75%) e adicionado ao candi e água. As operarias recém emergidas foram distribuídas em conjunto de 20 insetos por caixa de madeira medindo 11 cm de comprimento por 11 de largura e 7 cm de altura, em três repetições e o controle, perfazendo 12 caixas e 240 abelhas operárias, foram acondicionadas em B. O. D com temperatura ajustada a 32º C e umidade de 70 %. O grupo controle recebeu apenas o candi e água. Diante dos resultados obtidos com a pesquisa pode-se observar que as abelhas do controle permaneceram vivas até os 23 dias atingindo uma média estatística de 17 dias e para as tratadas com 25%, 50% e 75% respectivamente apresentaram mortalidade aos 22, 22 e 20 dias para as abelhas alimentadas com algaroba. A análise dos dados mostrou diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos e o controle, sugerindo efeito tóxico do macerado de obtido a partir de flores de algaroba para operárias de abelhas africanizadas Apis mellifera. Sendo assim, pode-se concluir com a realização deste trabalho que: As abelhas controle permaneceram vivas até os 23 mediante os tratamentos com algaroba e algaroba; As abelhas tratadas com as concentrações 25%, 50% e 75% do macerado das flores de algaroba, respectivamente apresentaram mortalidades aos 22, 22 e 20 dias; Flores de algaroba e algaroba apresentou toxicidade à Apis melífera em condições de ambiente controlado.