Distribuição espacial e temporal de abelhas melíferas africanizadas e vespídeos (Hymenoptera) na cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Oliveira, Agda Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-20042012-130017/
Resumo: Introdução - Abelhas (Apis) e vespídeos causam problemas tanto ao homem quanto aos animais, podendo ocasionar manifestações de hipersensibilidade e choque anafilático em conseqüência da ferroada. Após o processo de hibridização as abelhas tornaram-se mais produtivas, porém, mais defensivas e devido às alterações antrópicas, encontraram na cidade locais de nidificação. Existe na capital paulista desde 1994 um serviço realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, que retira colméias e enxames de abelhas e vespídeos, conforme solicitações dos munícipes. As informações dessas atividades foram disponibilizadas para estudo. Objetivo - Mapear regiões da cidade de São Paulo com registros de maior concentração de colméias e enxames de abelhas e vespídeos, locais de nidificação, além de sugerir medidas para orientação da população. Métodos - Utilizar dados secundários oriundos de solicitações atendidas durante o período de agosto de 2002 a julho de 2005, e por meio de uma planilha compilar as informações e cruzar às variáveis estudadas. Resultados - No período estudado, foram totalizados 9.190 solicitações entre abelhas melíferas africanizadas e vespídeos. Houve maior frequência no atendimento para vespídeos. A distribuição ocorreu por todo o município, tendo a região leste maior frequência de vespídeos e a região sul maior frequência de abelhas melíferas africanizadas. No período em estudo ocorreram 1.944 acidentes com vítimas. Quanto aos locais de nidificação, o forro de residências e edificações foi o mais utilizado tanto para abelhas melíferas africanizadas como vespídeos. Conclusões Meses que correspondem a estações mais quentes, apresentam maior concentração de atendimentos. As solicitações para atendimento a vespídeos foi maior. Verifica-se distribuição por todo o município e grande diversidade nos locais utilizados para nidificação.