Efeito de duas plantas do gênero verbenaceae sobre abelhas operárias africanizadas, no semiárido paraíbano.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3120 |
Resumo: | Em algumas plantas, componentes secundários do néctar ou pólen podem ser tóxicos ou repelentes para seus polinizadores. Neste sentido, este trabalho teve por objetivo estudar diferentes concentrações de macerado de flores de Câmara e Chumbinho, como alimentação para operária de abelhas africanizadas em ambiente controlado. Para tanto, foram realizados bioensaios no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal. Utilizou flores de Câmara e Chumbinho secas e trituradas. O pó das flores foi pesado em três frações diferentes (0,25%, 0,50% e 1,0%) e adicionado ao candi e água. As operarias recém emergidas foram distribuídas em conjunto de 20 insetos por caixa de madeira medindo 11 cm de comprimento por 11 de largura e 7 cm de altura, em três repetições e o controle, perfazendo 12 caixas e 240 abelhas operárias, foram acondicionadas em B. O. D com temperatura ajustada a 32º C e umidade de 70 %. O grupo controle recebeu apenas o candi e água. Diante dos resultados obtidos com a pesquisa pode-se observar que as abelhas do controle permaneceram vivas até os 22 dias atingindo uma média estatística de 17 dias e para as tratadas com 0,25%, 0,50% e 1,0% respectivamente apresentaram mortalidade aos 17, 14 e 11 dias para as abelhas alimentadas com câmara. Já para as abelhas alimentadas com Chumbinho, observar-se que as abelhas do controle permaneceram vivas até os 21 dias atingindo uma média estatística de 21 dias e para as tratadas com 0,25%, 0,50% e 1,0% respectivamente apresentaram mortalidade aos 15, 16 e 17 dias. A análise dos dados mostrou diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos e o controle, sugerindo efeito tóxico do macerado de obtido a partir de flores de Câmara e chumbinho para operárias de abelhas africanizadas Apis mellifera. Sendo assim, podese concluir com a realização deste trabalho que: As abelhas controle permaneceram vivas até os 21 mediante os tratamentos com câmara e chumbinho; As abelhas tratadas com as concentrações 0,25%, 0,50% e 1,0% do macerado das flores de câmara, respectivamente apresentaram mortalidades aos 15, 13 e 11 dias; As abelhas tratadas com as concentrações 0,25%, 0,50% e 1,0% do macerado das flores de 12 Chumbinho, respectivamente apresentaram mortalidades aos 15, 16 e 17 dias; Flores de câmara e chumbinho apresentou toxicidade à Apis melífera em condições de ambiente controlado. |