Diagnóstico e análise de ondas de calor e de frio em Minas Gerais.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11349 |
Resumo: | As mudanças climáticas registradas nas últimas décadas estão associadas aos episódios extremos de temperatura ou precipitação. A investigação da ocorrência de fenômenos extremos de temperatura, como as ondas calor e frio para fins climáticos e hidrológicos é de grande importância, visto que, algumas regiões do país como sul e sudeste sofrem diversos impactos devido às altas e baixas temperaturas. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo diagnosticar e analisar o número de dias com ondas de calor e de frio no estado de Minas Gerais no período compreendido entre de 1961- 2015, usando diferentes métodos de estimativas como: IOMM, IS e o WSDI e CSDI (Rclimdex), a partir dos dados de temperaturas máxima e mínimas diárias (Tmax e Tmin) da série histórica (1961-2015) de 55 estações convencionais meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), para a investigação e classificação das ondas de calor e frio tomando como base os períodos de cinco ou mais dias consecutivos de anomalias positivas e negativas de temperaturas máximas e mínimas. Além disso, foram aplicados os métodos para as análises de tendências sazonais e anuais, a partir dos testes de Mann Kendall e Student. A partir dos resultados obtidos verificou-se que o método IOMM foi o que detectou o maior número de dias com ondas de calor e de frio em Minas Gerais, principalmente nos meses de primavera e verão. O IS subestima o número de dias com ondas de calor no verão e os com ondas de frio no inverno levando a uma subestimativa do número de dias com ondas de calor e de frio no Estado. Ao usar os índices WSDI e CSDI detectaram-se quantidades semelhantes aos outros índices (IOMM e IS) de ondas de calor e de frio em escala anual. Com relação às configurações espaciais das médias climatológicas dos números de dias de ondas calor e frio observou-se aumento de ondas de calor e diminuição de ondas de frio. As tendências calculadas apresentaram significância estatística de 95%, apresentando tendência positiva para o aumento de ondas de calor e tendência negativa para as ondas de frio. Quanto à associação da influência dos eventos El Niño e La Niña observou-se que, em média, ocorrem um maior número de dias com ondas de calor nos anos de El Niño e de dias com ondas de frio nos anos de La Niña. |