Avaliação da produtividade primária bruta da caatinga do semiárido paraibano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Karlla Karem da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11470
Resumo: A vegetação é uma das grandes responsáveis pela fixação do dióxido de carbono (CO2) atmosférico, que se dá pelo processo de fotossíntese. Esse gás em excesso na atmosfera pode causar um superaquecimento da mesma, consequentemente um desequilíbrio climático no globo. Uma das variáveis utilizadas para quantificar o carbono, que um ecossistema absorve é a Produtividade Primária Bruta (PPB), a qual pode ser estimada através de sensoriamento remoto e/ou por meio de torres micrometeorológicas, utilizando o método Eddy Covariance. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi quantificar e analisar a captura de CO2 absorvido pela vegetação caatinga, para duas microrregiões do semiárido paraibano, utilizando dados de sensoriamento remoto do sensor MODIS/Terra e de torre micrometeológica instalada em áreas de caatinga conservada a saber: Área 1 Agreste paraibano na vizinhança de Campina Grande, e Área 2 em Sumé, no Cariri paraibano no período de 2013 a 2017. Para isso, calculou-se a PPB pelo método de Monteith (1972), o qual utiliza como variáveis determinantes a radiação fotossinteticamente ativa absorvida pela vegetação e a eficiência de uso da luz. Em seguida, fez-se a validação dos dados estimados com os medidos na torre micrometeorológica para a Área 1, localizada no Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e com o produto MOD17A2H na Área 2. Os resultados obtidos apresentaram maior correlação entre PPB e IVDN estimados na Área 1. Observou-se ainda, que o parâmetro que mais influenciou na PPB foi a precipitação, pois no período estudado a caatinga teve maior emissão do que captação de carbono, possivelmente ocasionado pela baixa precipitação e altas temperaturas. Embora, com pouca condição para fotossintetizar, a caatinga apresentou absorção do CO2, evidenciando assim, sua importância para o controle dos gases de efeito estufa.