Análise de ondas de calor e de frio no Rio Grande do Sul por diferentes métodos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MELO, Jordanna Sousa de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1421
Resumo: Com o intuito de identificar e analisar as ondas de calor e de frio que ocorrem no Rio Grande do Sul foi utilizado quatro diferentes procedimentos em 13 estações meteorológicas, espacialmente distribuídas no Estado, entre os anos de 1961 a 2010. Foram consideradas ondas de calor e frio os períodos de cinco ou mais dias consecutivos de anomalias positivas e negativas de temperaturas máximas e mínimas, respectivamente. Calculou-se as médias climatológicas de temperaturas máximas e mínimas anual, estacional e diárias, e em seguida o número de ondas de calor e de frio para cada localidade, anual e sazonal pelos métodos Índice da Organização Meteorológica Mundial (IOMM), Índice Diário (ID), Índice Sazonal (IS) e RClimdex. Ao comparar os métodos verificou-se que o IOMM foi o que detectou o maior número de eventos, os métodos ID e IS praticamente não detectam ondas de calor no verão e de frio no inverno e o RClimdex mostrou-se incapaz de detectar a variabilidade internual de ondas de calor e frio no Rio Grande do Sul. Com relação às configurações espaciais das médias climatológicas das temperaturas do ar máximas e mínimas durante os dias de ondas de calor e frio, respectivamente, assim como os próprios números de dias de ondas calor e frio observou-se um gradiente do litoral para o interior e de sudeste para noroeste. De certa forma estas configurações é uma resposta aos efeitos da continentalidade, latitude e relevo. Quanto à associação da influencia dos eventos El Niño e La Niña no número de ondas de calor e frio observou-se que, em média, ocorrem um número maior de ondas de calor nos anos de El Niño e de frio nos anos de La Niña, entretanto, esta relação não é estatisticamente significativa. Portanto, não é possível afirmar categoricamente que em anos de El Niño tem-se um maior número de ondas de calor e nos de La Niña de frio.