Desenvolvimento de sistema híbrido de cera de carnaúba e bentonita para liberação controlada de ureia.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35749 |
Resumo: | Aproximadamente 70% do fertilizante de ureia aplicado pode ser perdido no meio ambiente. Essa perda deve-se à lixiviação, decomposição e volatilização de amônia no solo, água e ar. Através do revestimento (encapsulamento), a tecnologia de liberação lenta/controlada pode ser usada para reduzir perdas e aumentar a eficiência da ureia. Esses fertilizantes melhoram a absorção de nutrientes pelas plantas através da liberação sincronizada, reduzindo significativamente as suas possíveis perdas, seja por lixiviação e/ou seja por volatilização. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo estudar o comportamento difusional da ureia quando associada à cera de carnaúba e/ou bentonita (natural, sódica e organofílica), obtendo-se assim fertilizantes de liberação controlada. Revestimentos híbridos de cera de carnaúba e bentonita, com diferentes proporções, encapsularam barras de ureia. As amostras obtidas foram testadas como um novo modelo de fertilizante nitrogenado de liberação controlada. Todas as matérias-primas, assim como, os revestimentos híbridos foram caracterizadas a partir das seguintes técnicas: granulometria a laser, fluorescência de raios X (EDX), difração de raios X (DRX), análises térmicas (TG/DTG/ATD) e FTIR. Foram realizados testes de dissolução em meio aquoso e em coluna de solo, a fim de verificar se a dissolução da ureia era influenciada pelos tipos de revestimentos. Os testes da dissolução em meio aquoso e em coluna de solo revelaram que os revestimentos com cera de carnaúba e bentonita (natural e sódica) foram os que retiveram por mais tempo a ureia. Estes estudos permitiram projetar um sistema de fertilizantes de liberação controlada de ureia. |