Desenvolvimento de carreadores ambientalmente amigáveis com propriedade de liberação lenta do nitrogênio da ureia fertilizante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Souza, Iane Maiara Soares de
Orientador(a): Delmonte, Maurício Roberto Bomio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21470
Resumo: O nitrogênio é um macronutriente fundamental para o crescimento vegetal. Atualmente, devido os desgastes ao longo dos anos e a elevada demanda na produção de alimentos, o solo não consegue fornecer às plantas o nitrogênio necessário para seu crescimento. Por isso, o uso de fertilizantes nitrogenados é amplamente aplicado na agricultura, onde a ureia, por possuir elevado teor de nitrogênio, é o mais usado. Contudo, suas elevadas perdas acarretadas principalmente por volatilização de amônia e lixiviação de nitrato fazem com que seja necessário o desenvolvimento de sistemas que reduzam a velocidade de hidrólise da ureia. Neste trabalho foram desenvolvidos dois tipos de fertilizante a base de ureia e carreadores, um em que a ureia foi misturada com bentonita e outro onde a ureia foi misturada com a clinoptilolta, onde para cada argilomineral foram formulados três tipos de fertilizantes, variando as proporções carreador:ureia na forma: 1:4, 1:8 e 1:16. Ainda foi formulado um terceiro fertilizante constituído somente de ureia triturada e misturada com os aditivos utilizados nas formulações como talco e solução de PVP. Todas as composições propostas foram compactadas em cilindros com diâmetro de 7mm e altura de 4mm. Os fertilizantes foram caraterizados quanto a sua morfologia, análise química e mineralogia pelas técnicas de FRX, DRX, FTIR, TG/DSC e MEV. A eficiência agronômica foi avaliada quanto as perdas de volatilizado, atingindo uma redução de 53% para Z1U16.