Investigação de diferentes biocarbonizados como matriz para a liberação lenta da uréia
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11881 |
Resumo: | BAIA, L. V. Investigação de diferentes biocarbonizados como matriz para a liberação lenta da ureia. 2019. 195 f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) Instituto de Química, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019. Nesse trabalho foi investigada a liberação lenta de ureia impregnada em matrizes de biocarbonizados sintetizados a partir de diferentes biomassas residuais (fibra de casca de coco, palha e bagaço de cana-de-açúcar) em condições variadas de síntese. O objetivo foi selecionar as condições de síntese mais promissoras na geração do suporte e, paralelamente, entender a interação ureia-biocarbonizado para justificar os melhores desempenhos observados na retenção de ureia. Os biocarbonizados que originaram os agentes de liberação com melhor e pior desempenhos foram submetidos a diferentes ensaios de caracterização. O método proposto de impregnação da ureia nos sólidos foi investigado quanto à formação de biureto e suas condições foram otimizadas para aumentar o desempenho final de retenção. Os agentes de liberação foram submetidos a testes de crescimento com trigo (Titricum). Nos resultados, o material resultante da impregnação de ureia a 133 °C por 1h com o biocarbonizado de palha sintetizado a 400 °C por 0,5 h (UP-400-0,5 1/1 133 °C 1h) apresentou menor % inicial de liberação de ureia ( 17 % m/m). A propriedade que governou a interação ureia-biocarbonizado tem natureza química, na qual a menor presença de elementos minerais associada a uma superfície com tendências ácidas pareceu favorecer o desempenho dos biocarbonizados quanto à retenção de ureia. Também foi identificada a formação de biureto em concentração não tolerada pelo cultivo de trigo ( 8 % m/m) nas condições de impregnação inicialmente usadas. Com isso, foi produzido o material UP-400-0,5 (1/1 133 °C 10 min) (liberação inicial de ureia  17 % m/m), este permitiu o normal crescimento do cultivo de trigo, porém com desempenho biomássico semelhante ao da ureia convencional. Provavelmente a duração do teste de crescimento (3 semanas) foi insuficiente para observar o real efeito da liberação lenta de ureia sobre o desenvolvimento do cultivo. |