Produção de mudas de aceloreira sob condições de salinidade da água de irrigação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: GURGEL, Marcelo Tavares.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2475
Resumo: A utilização de águas de má qualidade é apontada como uma das causas de insucesso na fase de produção de mudas. São inexistentes estudos sobre tolerância à salinidade, em clones de accrola (Malpighia ctuayjniflti D.C) Nesse sentido, foram conduzidos dois experimentos em um viveiro do Campo Experimental de Pacajus (CEP), com os clones BV1 (porta-enxerto) e BV7 (enxerto) de aceroleira, os mais indicados peia EMPRAPA/ Agroindústria Tropical. No primeiro experimento, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, estudaram-se os efeitos de seis níveis de salinidade da água de irrigação - CEa (0,5; 1,5; 2,5; 3,5; 4,5 c 5,5 dS m"1) em toda a fase produtiva de mudas. No segundo experimento, foram testados os mesmos níveis de CEa empregados no primeiro experimento, a partir da formação final do porla-enxelo (50 dias antes da enxertia), no delineamento em blocos casualizados com três repetições. As águas de irrigação foram preparadas com os sais NaCI, CaCI;.2H;0 e MgCl;.6H20, mantendo a proporção equivalente 7:2:1 entre Na:Ca:Mg, respectivamente. Na germinação da aceroleira, o estresse salino prejudica de forma linear a percentagem de plantas emergidas em 6,23% e a velocidade de emergência em 9,04%, por incremento unitário da salinidade da água de irrigação além de 0,5 dS m", enquanto o número de dias para emergência aumenta linearmente em 5,52% O efeito da salinidade foi mais intenso sobre o sistema radicular que sobre a parte aérea na formação do porta-enxerto. Na fase de formação do porta-enxerto, a aceroleira tolera até 1,16 dS m"1 de CEa, podendo ser classificada como 'moderadamente sensível'; a partir desse nível, a laxa de decréscimo é de 15,03% por aumento unitário de salinidade excedente a limiar. A salinidade da água de irrigação até 5,5 dS m"1 não afeta as condições necessárias para enxertia em mudas de aceroleira submetidas ao estresse salino a partir da formação fina!do porla-enxerlo. Quando o uso de água salina se inicia desde a germinação, a percentagem de pegamento do enxerto decresce 9,97% por aumento unitário da CEa além de 0,5 dS m" . A salinidade não afeta a percentagem de pegamento do enxerto em mudas estressadas pela salinidade a partir da formação final do porta-enxerto. Após a enxertia, o sistema radicular das mudas submetidas ao estresse salino desde a fase de geminação é menos afetado que a parte aérea, e em mudas estressadas a partir da formação final do porla-enxerlo, a parle aérea é menos afeiada que o sistema radicular.