Estudo clínico da reticuloesplenite traumática e hérnia reticular diafragmática em bovinos com foco na ultrassonografia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Tatiane Vitor da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25590
Resumo: O objetivo desse trabalho foi descrever os achados clínicos, laboratoriais, ultrassonográficos e anatomopatológicos de 30 bovinos acometidos com reticulo esplenite traumática e cinco com hérnia reticular diafragmática atendidos na Clínica de Bovinos de Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco (CBG/UFRPE). Todos os bovinos foram submetidos a exames clínico e ultrassonográfico. Amostras de sangue foram coletadas dos animais em tubos a vácuo com anticoagulante para a determinação de hemograma, proteína plasmática total e fibrinogênio plasmático. Os bovinos cujo prognóstico era desfavorável foram eutanasiados e necropsiados. Os resultados referentes ao exame clínico, de ultrassom e anatomopatológicos foram analisados por meio de estatística descritiva e para os dados hematológicos foram utilizadas média e desvio padrão. Os animais diagnosticados com reticulo esplenite traumática clinicamente apresentaram desidratação e alterações no comportamento, apetite e na motilidade ruminal. Os achados hematológicos revelaram leucocitose (37.077 cel/μL) por neutrofilia com desvio a esquerda regenerativo e hiperfibrinogenemia (1.130 mg/dL). O exame ultrassonográfico possibilitou a visualização de aderências fibrinosas, observou-se também, deslocamento do reticulo e irregularidade no seu contorno além das alterações na quantidade, padrão e amplitude das contrações reticulares. Permitiu ainda, a constatação de alterações esplênicas como abscessos, trombose da veia esplênica e dobramento do baço. Já os bovinos acometidos com hérnia reticular diafragmática exibiam desidratação em variados graus, distensão abdominal, timpania e alterações na motilidade ruminal. Além de alterações cardiorrespiratórias como sopro, dispneia e abafamento dos sons pulmonares. O exame laboratorial revelou discreta leucocitose por neutrofilia e hiperfibrinogenemia. E as imagens ultrassonográficas revelaram reticulo no interior da cavidade torácica próximo ao pulmão e coração, porem nenhuma motilidade reticular foi observada. As lesões anatomopatológicas ratificaram os achados de imagem para ambas as enfermidade. Diante dos resultados constatamos que o exame ultrassonográfico foi eficaz para o diagnóstico da reticulo esplenite traumática e da hérnia reticular diafragmática.