Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Figueira, Rebeca Rodrigues Lopes Roslindo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-09112018-161247/
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Resumo: |
A hérnia diafragmática congênita (CDH) tem incidência de aproximadamente 1:2500 nascidos vivos e mortalidade de aproximadamente 70%. A hipertensão arteiral pulmonar é umas das principais complicações neonatais e pode levar à sobrecarga cardíaca. A principal estratégia de tratamento para os casos de grave hipoplasia pulmonar no período pré-natal é a traqueo-oclusão fetal (TO), no entanto, as consequências geradas ao tecido cardíaco são incertas, tanto na CDH quanto no tratamento com TO. Troponininas (cTnI e cTnT) são proteínas intracelulares miocárdicas utilizadas como indicativo de lesão cardiomiocítica. Portanto, nosso objetivo foi avaliar as alterações anatômicas, funcionais e bioquímicas dos ventrículos esquerdo (VE) e direito (VD) na CDH e CDHTO por meio das análises de ecocardiografia (ECO), histologia e bioquímica no modelo experimental de CDH. Para isso, foram utilizados neonatos de coelhos (n=10) divididos em três grupos: controle (C), hérnia diafragmática congênita (CDH), e hérnia diafragmática congênita + traqueo-oclusão (CDHTO). A cirurgia de CDH foi realizada no dia 25 da gestação (DG) da coelha (termo = 31 dias), e a TO no 27DG. A coleta foi realizada em 30DG, a ECO neonatal foi realizada imediatamente após retirada do útero e após o sacrifício os pulmões e coração foram coletados. A mortalidade da CDH fi de 20% e de CDHTO de 30%. Os resultados da ECO e da histologia mostraram hipoplasia de VE nos grupos CDH e CDHTO (*p<0,05), sendo que no VD, o grupo CDH apresentou dilatação e o grupo CDHTO apresentou hipoplasia. Na imunofluorescência (IF), western blotting (WB) e RT-qPCR houve aumento de cTnI no VD dos grupos CDH e CDHTO em relação à C (*p<0,05), sem alteração de expressão de cTnI no VE (NS); cTnT não apresentou alteração em ambos ventrículos (NS). Concluímos que as alterações cardíacas em CDH e CDHTO podem ser verificadas logo após o nascimento e há associação das alterações ecocardiográficas, histométricas e bioquímicas, como a hipoplasia de VE e dilatação de VD associada ao aumento tecidual de cTnI no VD no grupo CDH, indicando sofrimento cardíaco ainda no período fetal. Além disso, a realização do tratamento fetal pela TO no grupo CDH (CDHTO) não apresentou melhora das alterações do comprometimento do miocárdio. |