Produção familiar no Piauí.
Ano de defesa: | 1996 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4239 |
Resumo: | Partimos da hipótese levantada por Melo(1982) de que o modelo de crescimento extensivo da economia agrícola nordestina baseado na unidade de produção familiar, apresenta tendências de esgotamento, para checar o esgotamento da produção familiar no Piauí, de 1970 a 1985, a partir dos dados dos censos agropecuários da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para o período. Observamos aumento do numero de estabelecimentos, da área agregada, do pessoal ocupado, das quantidades produzidas da lavoura temporária, sobretudo de alimentos, do uso da forca animal e mecânica, e do uso de maquinas. A área media por estabelecimento permanece de aproximadamente 10ha ao longo do período, enquanto a área media por pessoa cai de 4,34ha para 3,57ha. A densidade populacional eleva-se portanto no período. Surgiram 29.909 novos estabelecimentos que tem a frente ocupantes. A maior parte da área agregada, no entanto são de terras próprias. Temos então a formação de um pequeno número de unidades de produção com áreas mais extensas, as quais tem a frente da exploração seus proprietários, e por outro lado um grande numero de minúsculas unidades, cujos responsáveis sao sobretudo ocupantes.. De um lado numerosas unidades minúsculas, entre 2 e 5ha, do camponês pobre, com terra insuficiente para tirar dela seu sustento. No outro extremo temos as unidades de mais de 50ha, de camponeses que conseguem alguma forma de reprodução ampliada. A agricultura e a pecuária são as atividades predominantes, embora tenha havido grande crescimento da pecuária, expressa pelo aumento do numero dos estabelecimentos pecuaristas, do acréscimo na área, e o que e mais significativo pelo avanço de 100% das pastagens plantadas. A área média dos estabelecimentos pecuaristas caiu. O que demonstra que os estabelecimentos de porte médio e mesmo alguns dos pequenos passaram a ter na pecuária sua atividade principal. A pecuarização ocorreu sobretudo com o aumento do rebanho de caprinos. O rebanho de bovinos e o que menos cresce A taxa de evolução da lavoura temporária foi superior a taxa de crescimento do pessoal ocupado. Portanto o Sub-Setor camponês no Piauí, cresceu, densificou-se, tecnificou-se, e capitalizou-se. No entanto passa dificuldades, pois o aumento do numero de estabelecimentos, e da área não acompanharam o crescimento da sua força de trabalho, denotando insuficiência de terra agregada. |