Comportamento do girassol irrigado com diferentes níveis de salinidades da água.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: TRAVASSOS, Kaline Dantas.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10651
Resumo: No Brasil, grande parte do território e considerada apta para o cultivo de girassol, que vem ganhando espaço no merecido de flores e na produção de semente. O presente trabalho teve como objetivo verificar o comportamento do girassol {Helianthus annum L. variedade Embrapa 122/V-2000) irrigado sob diferentes níveis de salinidade de água, em ambiente protegido (casa de vegetação). Os tratamentos foram compostos de seis níveis de salinidade da água de irrigação (CEa), Ni - 0,5; N2 -1,0; N3 - 2,0; N4 - 3,0; N5 - 4,0 e N6 - 5,0 dS in1 a 25 C, em delineamento inteiramente casualisado. O experimento foi composto de 60 unidades experimentais sendo que, a partir dos 41 dias apos transplantio (DAI), 30 unidades foram utilizadas para a produção de flores (Experimento I) e as outras 30 para a produção de sementes (Experimento H); assim, ate os 40 DAT, fase de crescimento e desenvolvimento da planta, o experimento continha 10 repetições distribuídas nos 6 níveis de salinidade da água de irrigação e a partir dai (41 DAT) se distribuíram para cada experimento, 5 repetições. A cada 10 dias foram avaliados o crescimento e o desenvolvimento, através da altura das plantas, diâmetro de caule, diâmetro do botão na fase R4, numero de folhas e área foliar. A fitomassa seca da parte aérea e das raízes foi quantificada no final do experimento. Para o Experimento I foram avaliadas as seguintes variáveis: diâmetro externo do capitulo (DE), numero de pétalas no capitulo (NP), inicio do florescimento (IF) e duração da pós-colheita (DPC). Para o Experimento II se avaliaram as variáveis diâmetro interno do capitulo (Dl), peso de aquênios (PA), numero de aquênios (NA) e peso de 100 aquênios (P100A). Nas variáveis de crescimento estudadas a altura de planta, diâmetro do caule, numero de folhas e área foliar, foram reduzidos com o incremento da salinidade da água de irrigação, sendo que efeito mais drástico ocorreu na área foliar. O numero de pétalas no capitulo diminuiu significativamente com o aumento da salinidade da água de irrigação, sendo as plantas irrigadas com água de baixa (0,5 dS m"1) e alta condutividade elétrica (5 dS m4) com 27,8 e 17,46 pétalas, respectivamente. O peso de aquênios e o numero de aquênios tiveram um decréscimo de 10,64 e 9,17%, respectivamente, por aumento unitário da condutividade elétrica da água de irrigação. As irrigações com águas de diferentes salinidades provocam acumulo de sais no solo, elevando CEes em media 8,5 vezes para produção de flor e 9,4 vezes para semente. Os níveis de salinidade da água de irrigação usada durante os dois experimentos proporcionaram, em média, aumento da condutividade elétrica do efluente drenado, de 1,37 vez para produção de flor e 2,2 vezes para semente.