Biometria e produção de cultivares de girassol irrigado com água de diferentes salinidades.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: TRAVASSOS, Kaline Dantas.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28036
Resumo: O girassol (Helianthus annuus L.) tem importantes características agronômicas, como maior tolerância à seca, ao frio e ao calor, quando comparado com a maioria das espécies cultivadas no Brasil. Essa espécie apresenta características desejáveis, como ciclo curto, elevada qualidade e bom rendimento em óleo; entretanto, devido à escassez de recursos hídricos de boa qualidade, tem-se utilizado água salina para a irrigação. Diante deste cenário buscou-se, com o presente trabalho estudar a tolerância de cultivares de girassóis irrigados com águas de diferentes salinidades. Este trabalho foi realizado em dois experimentos, o primeiro desenvolvido em ambiente protegido, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus I, em Campina Grande, PB. Com delineamento experimental em blocos ao acaso, analisados em esquema fatorial 2 x 4, compostos de 2 níveis de condutividade elétrica (CEa) da água de irrigação: N1 - CEa de 0,6 dS m-1 (água de abastecimento proveniente da Companhia de Água e Esgoto da Paraíba, Campina Grande, PB - CAGEPA) e N2 - CEa de 3,0 dS m-1 (água de abastecimento com a adição de NaCl comercial sem iodo) e 4 cultivares de girassol: C1 - Helio 863, C2 - Embrapa 122-V2000, C3 - Catissol 01 e C4 - Multissol com 3 repetições, sendo cada uma com 3 plantas, totalizando 72 unidades experimentais. O segundo experimento desenvolve-se em condições de campo na propriedade do Sítio Macaquinhos, localizada a 8 km ao sul do município de Remígio, PB. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, analisado em esquema parcelas subdivididas 5x4, onde as parcelas foram constituídas de cinco níveis de condutividade elétrica (CEa) da água de irrigação, N1 - CEa de 0,14 dS m-1 (água de abastecimento proveniente do açude de Macaquinho, PB); N2 - CEa de 1,50, N3 - CEa de 2,50, N4 - CEa de 3,50 e N5 - CEa de 4,50 dS m-1 a 25 ºC e as sub parcelas 4 cultivares de girassol C1 - Embrapa 122-V2000, C2 - Olisun 03, C3 - AG 963 e C4 - Multissol com 3 repetições. Nos dois experimentos a partir dos 15 DAG foram realizadas as avaliações biométricas das cultivares determinando-se altura de planta (AP), diâmetro de caule (DC), número de folhas (NF) e área foliar (AF). Para o Experimento I foram avaliadas as seguintes variáveis: índice de florescimento (IF), número de pétalas (NP), diâmetro interno e externo do capítulo (DI e DE), peso de aquênios total (PAT), peso de aquênios cheios (PAC), peso de aquênios chochos (PACH), número de aquênios (NA), número de aquênios chocho (NACH) e peso de 100 aquênios (P100A). Para o Experimento II foi avaliados as variáveis diâmetro interno do capítulo (DI), peso de aquênios total (PAT), peso de aquênios total (PAT), peso de aquênios cheios (PAC), peso de aquênios chochos (PACH), número de aquênios (NA), número de aquênios chocho (NACH) e peso de 100 aquênios (P100A). Em termos gerais, constatou-se que é possível produzir girassol comercialmente com água salina no nordeste desde que tenha um bom manejo.