Qualidade higiênico-sanitária de alfaces (Lactuca sativa) comercializadas em feiras livres no sertão da Paraíba.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9096 |
Resumo: | O consumo de alimentos in natura tem aumentado, visto que, as pessoas buscam a cada dia manter uma alimentação mais saudável. Dentre esses alimentos, a alface (Lactuca sativa) é considerada a hortaliça folhosa mais consumida no Brasil e no mundo. Apesar dos diversos atributos nutricionais, esse alimento pode ser veiculador de diversos microrganismos como coliformes termotolerantes, E. coli e Salmonella, que são potencialmente patogênicas ao homem, além de estruturas parasitárias, algumas causadoras de zoonoses. Nessa perspectiva, o objetivo do estudo foi verificar a qualidade higiênico - sanitária de alfaces comercializadas em feiras livres do Sertão da Paraíba, através da realização de análises microbiológicas e parasitológicas. As análises foram realizadas seguindo o Standard Methodsn (Silva et al., 2007). Para os exames parasitológicos foram empregadas as técnicas descritas por Hoffmann (1934) e Willis - Mollay (1921). Foi possível verificar que 79,2% das amostras das duas unidades produtivas apresentaram-se em níveis considerados insatisfatórios para termotolerantes, além da presença de E. coli em uma das amostras, estando em desacordo com a RDC nº 12 de 02 de janeiro de 2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Quanto ao exame parasitológico, observou-se através da técnica de sedimentação espontânea estrutura compatível com oocisto de protozoário em uma das unidades produtivas. A legislação vigente estabelece como padrão a ausência de parasitos e larvas. Diante disto, estes alimentos representam um papel importante no que diz respeito aos problemas de saúde pública, havendo a necessidade de medidas que evitem a contaminação, reduzindo assim, os riscos relacionados à ocorrência de doenças de origem alimentar. |