Aspecto microbiológico e parasitológico de alface lisa (Lactuca sativa L.) produzida em sistema convencional por hortigranjeiros do sertão paraibano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MEDEIROS, Lamartine José de Brito.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8702
Resumo: As hortaliças têm sido um dos alimentos mais relacionados a surtos de toxinfecção alimentar em nível mundial, especialmente por serem incriminadas como veículos de microrganismos patogênicos de significância na saúde pública. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil microbiológico e parasitológico em alfaces dos Municípios de Patos e Teixeira no sertão Paraibano. Foram realizadas análises microbiológicas e parasitológicas em 30 amostras de alface (Lactuca sativa L.), sendo 15 amostras coletadas em propriedades rurais do munícipio de Patos e 15 no município de Teixeira. Desse total, constatou-se que 60% (9) das amostras de alface coletadas no município de Patos estava em níveis insatisfatórios, enquanto que no município de Teixeira 90% (14) foram satisfatórias ao consumo de acordo com Resolução - RDC n°12 de 02 Janeiro de 2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, que preconiza as hortaliças cruas, preparadas para o consumo direto, não podem conter Salmonella spp/25g do produto e Coliformes Termotolerantes acima de 10² UFC/g. Amostras de ambos os municípios, apresentaram formas imaturas de nematódeos e protozoários e constatou-se que as amostras de alfaces estavam contaminadas por estruturas de parasitos de cães como o Toxocara spp. e Ancylostoma spp. e protozoários como Giardia e Toxoplasma. É necessário estudos mais aprofundados rastreando todo o sistema de produção, consistindo em analisar a qualidade da água utilizada para irrigação, quantidade de insumos (matéria orgânica), higiene e orientação dos manipuladores.