Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Leite, Marilene de Oliveira
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Orientador(a): |
Srur, Armando Ubirajara Oliveira Sabaa
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9283
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Resumo: |
Dentre as hortaliças de grande consumo no Brasil, encontra-se a alface, Lactuca sativa L., tendo a forma de comercialização predominante in natura. Caracterizam-se pela alta perecibilidade e, conseqüentemente, apresentam vida útil muito curta que, aliada ao manuseio inadequado durante a colheita, transporte e comercialização, geram perdas sensíveis desses produtos, diminuindo a quantidade e a qualidade do produto que chega ao consumidor. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a qualidade nutricional, física, microbiológica, e vida útil de pós-colheita da alface (Lactuca sativa L.) cultivada por agricultura natural (EM4), hidroponia e convencional segundo tipo de variedade, (cv. Verônica e Regina), oferecendo ao consumidor, um produto in natura, integral, higienizado e acondicionado em atmosfera natural, aumentando o tempo de vida útil e mantendo qualidade. Cada planta inteira foi acondicionada, manualmente, em embalagem de Polipropileno, e armazenada em geladeira doméstica (comum), e mantida em temperatura variando de 5 a 7°C. A avaliação foi feita durante 21 dias. Os resultados mostraram que a temperatura, o tempo de armazenamento e a interação entre ambos não afetaram a forma e a aparência natural das alfaces estocadas. Também a embalagem utilizada evitou a perda de umidade via evaporação, o que manteve o frescor e a qualidade das mesmas. A variedade Verônica sanitizada apresentou melhores características em relação ao acondicionamento. As amostras de alface independente do sistema de cultivo apresentaram boa aparência e conformação sem defeitos. Na avaliação nutricional a variedade Regina se destacou em relação a variedade Verônica. Os resultados obtidos na avaliação microbiológica, revelaram a presença coliformes totais em todas as amostras analisadas, logo após a colheita, decrescendo após sanitização; o que reforça a necessidade de medidas que garantam uma qualidade sanitária adequada. Não foram detectadas espécies do gênero Salmonella. Pode-se então inferir a importância dos métodos e matérias utilizados neste estudo, dado ao alto consumo sob a forma crua principalmente em nosso país. |