Variabilidade do vírus do mosaico da alface e comportamento de cultivares tolerantes de alface (Lactuca sativa L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Stangarlin, Olita Salati
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215682
Resumo: Com objetivo de se estudar a variabilidade do vírus do mosaico da alface "Lettuce mosaic virus" - LMV nos plantios comerciais do Estado de São Paulo, 32 isolados obtidos em condições de campo foram inoculados na cultivar suscetível de alface Babá de verão. A recuperação de plântulas através de sementes das plantas infectadas garantiu a obtenção de isolados do LMV isentos de outros vírus que afetam a cultura. A caracterização e a confirmação do LMV foi feita por meio de hospedeiros diferenciais, propriedades físicas e microscopia eletrônica. A presença de sintomas em cultivares portadores de genes de tolerância ao LMV foi o indicativo que patótipos do vírus, diferentes do tipo comum (patótipo II), ocorrem em condições de campo em São Paulo. Visando identificar quais os patótipos presentes de acordo com o conceito de Pink et al. (1992b), isolados monolesionais obtidos por repetidas inoculações em Chenopodium amaranticolor e C. quinoa, foram inoculados em cultivares diferenciadoras internacionais de alface (Salinas, Gallega de Invierno, Malika, Calona, Salinas-88, Vanguard-75 e Ithaca). Constatou-se a presença dos patótipos II e III e na maioria dos casos do patótipo IV, para o qual não existe fonte de tolerância descrita em Lactuca sativa. Trinta e nove cultivares introduzidas e nacionais de alface foram simultaneamente e isoladamente testadas para a reação aos patótipos II e IV. A maioria das cultivares introduzidas da Europa, tolerantes ao LMV, bem como a cultivar Gallega de Invierno, utilizada como fonte original de tolerância no desenvolvimento dessas cultivares, foram assintomáticas para o patótipo II do LMV. As cultivares nacionais consideradas como tolerantes a este mesmo patótipo, foram suscetíveis (Brasil-303, Regina-440), variáveis (Brasil-48, Brasil-202, Karina, Elisa) ou unifornemente tolerantes (Aurea, Aurora, Glória, Floresta e Vanessa). Todas as cultivares testadas tanto nacionais como introduzidas foram suscetíveis ao patótipo IV.