Produção de porta-enxerto de goiabeira crioula irrigado com águas salinizadas e doses de nitrogênio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SOUZA, Leandro de Pádua.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/742
Resumo: A cultura da goiabeira tem cada vez mais demostrando sua importância agrícola despertando o interesse de pequenos, médios e grandes produtores tanto para exportação como consumo interno. As regiões áridas e semiáridas apresentam uma baixa disponibilidade de água de boa qualidade para irrigação, onde, muitas vezes, torna-se necessário o uso de águas salinas, tal uso fica na dependência de desenvolvimento de técnicas que tornem possível o emprego destas águas para produção agrícola. Com isto objetiva-se com este trabalho avaliar os efeitos da utilização de diferentes doses de nitrogênio combinadas com águas de distintos níveis salinos na produção de mudas para porta-enxerto de goiabeira. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação (ambiente protegido) do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande (CCTA/UFCG), localizado no município de Pombal-PB. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, num esquema fatorial 5 x 4, com os tratamentos referentes à de cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (CEa) de 0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1 em interação com quatro doses nitrogênio (N): 70, 100, 130 e 160% de N da dose recomendada para mudas de goiabeira. Utilizaram-se quatro repetições, com duas plantas úteis por unidade experimental, onde se avaliou o cv. Crioula. Iniciou-se a aplicação dos tratamentos a partir de 25 dias após a emergência de plântulas (DAE). Foram avaliadas as variáveis de diâmetro do caule, número de folhas e área foliar aos 190 DAE, e as fisiológicas referentes à taxa de crescimento absoluto e relativo da altura de planta e do diâmetro do caule nos períodos de 25-190 DAE. As variáveis de fitomassa fresca e seca de caule, folhas e parte aérea, fitomassa seca de raiz, seca total e o índice de qualidade de Dickson foram avaliados aos 190 DAE. O maior crescimento e qualidade para o porta-enxerto de goiabeira ‘Crioula’ é obtido com água de condutividade elétrica de 0,3 dSm-1 e adubação com 541,1 mg de N dm-3 de solo. Doses crescentes de N não reduzem o efeito deletério da irrigação com águas salinizadas sobre o crescimento de porta-enxerto de goiabeira ‘Crioula’. A irrigação de água CEa de até 1,75 dS m-1 ,na produção de porta-enxerto de goiabeira promove redução aceitável no crescimento e qualidade de mudas de 10%. A dose de 70% de N (541,1 mg de N dm-3 de solo) estimula o crescimento, o acúmulo de fitomassa na parte aérea e a qualidade dos porta-enxerto de goiabeira cv. Crioula. A adubação nitrogenada nas doses de 70 e 100% de N reduz o efeito da salinidade da água de irrigação sobre a taxa de crescimento relativo do diâmetro do caule de porta-enxertos de goiabeira. O aumento da adubação nitrogenada não reduziu os efeitos da salinidade sobre as variáveis estudadas.