Formação de porta-enxertos de goiabeira sob diferentes salinidades da água de irrigação e ácido salicílico.
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30890 |
Resumo: | Na Região Nordeste, a goiabeira tem grande importância socioeconômica, sendo amplamente cultivada devido a sua grande procura e aceitação pelos consumidores, porém seu cultivo em áreas que possuem níveis elevados de sais nas águas é um fator limitante em decorrência de sua sensibilidade ao estresse salino. Assim, a busca por estratégias capazes de amenizar os efeitos deletérios sobre a goiabeira é de suma importância para a expansão do cultivo irrigado, destacando-se a aplicação foliar de ácido salicílico. Nesse sentido, objetivou-se com este estudo avaliar o crescimento, índices fisiológicos e qualidade de mudas de goiabeira ‘Paluma’ irrigadas com águas salinas e aplicação foliar de ácido salicílico durante a fase de formação de porta-enxertos. A pesquisa foi conduzida sob condições de casa-de-vegetação, pertencente ao Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da Universidade Federal de Campina Grande (CTRN/UFCG), localizada no município de Campina Grande, PB. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados em arranjo fatorial 5 × 5, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água (0,6; 1,5; 2,4, 3,3 e 4,2 dS m-1) e cinco concentrações de ácido salicílico (0; 0,8; 1,6; 2,4 e 3,2 mM), com quatro repetições e duas plantas por parcela. Ácido salicílico até a concentração de 1,3 mM aumentou o teor relativo de água e diminuiu o extravasamento de eletrólitos do limbo foliar das mudas de goiabeira ‘Paluma’. A aplicação foliar de ácido salicílico na concentração de 1,7 mM atenuou os efeitos do estresse salino na clorofila a das mudas de goiabeira irrigadas com água de até 1,6 dS m-1. As concentrações de 1,6 e 1,5 mM de ácido salicílico aumentou os teores de clorofila b e clorofila total, respectivamente. Os efeitos deletérios do estresse salino sobre a concentração de carotenoides e eficiência quântica do fotossistema II não foram atenuados pela aplicação de ácido salicílico. As concentrações de ácido salicílico aplicadas, via foliar, não atenuaram os efeitos prejudiciais da salinidade da água de irrigação sobre o crescimento e a qualidade de mudas de goiabeira ‘Paluma’. |