O perfil tecnológico, econômico e social da agricultura nordestina: o caso da cotonicultura do semiárido.
Ano de defesa: | 1997 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2804 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil tecnológico, económico e social dos cotonicultores do semi-árido nordestino, onde estes produzem a matéria-prima têxtil em uma estrutura existente há mais de duzentos anos, externada na forma do trinômio algodão-pecuária-produção de subsistência, estrutura considerada "avessa ao uso de inovações", pelos pesquisadores da EMBRAPA/CNPA. A caracterização do « cotonicultor teve como pano de fundo os aspectos das políticas agrícolas e tecnológicas (que de certa forma não vão ao encontro aos interesses da maioria dos produtores do semi-árido do Nordeste), juntamente com seus efeitos económicos e sociais. Uma pesquisa de campo, via entrevista de uma amostra de produtores rurais foi realizada nos estados da Paraíba, do Ceará, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, em municípios considerados principais produtores dos algodões arbóreo e herbáceo. Com os dados obtidos através da pesquisa, identificou-se o perfil socioeconómico e tecnológico do cotonicultor do semi-árido e verificou-se que ele é pouco tecnificado em relação à adoção de tecnologias, tanto para o arbóreo como para o herbáceo, fato este que pode ser explicado pelo modelo de pesquisa adotada pelo CNPA que não contempla a singularidade produtiva do pequeno produtor familiar de algodão. O perfil socioeconómico sinalizou para um grave problema social em função de uma conjunção de fatores: a não prioridade dos governos na formulação de políticas públicas que contemplem o setor cotonícola, a falta de recursos financeiros por parte dos produtores rurais; a existência de uma estrutura fundiária concentrada; a comercialização usurpante, onde os principais beneficiários são os intermediários na comercialização do algodão em caroço. |