Campina Grande no espaço econômico regional: estrada de ferro, tropeiros e empório comercial algodoeiro (1907-1957).
Ano de defesa: | 1991 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3631 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é analisar o processo de expansão da economia algodoeira em Campina Grande em sua relação com a estrada de ferro inglesa, a Great Western of Brasil Eailway. Neste sentido, procuramos identificar o papel que essa estrada de ferro desempenhou para que essa cidade fosse erigida à condição de importante polo mercantil algodoeiro. Nessa perspectiva, tivemos a preocupação de demonstrar que o vínculo algodão-ferrovia produziu um efeito polarizador, transformando a cidade no grande empório do Sertão. Especializando-se na realização da circulação mercantil algodoeira, Campina torna-se, por isso mesmo, um polo com ampla influência no espaço regional. Todo esse processo é indicativo de que a praça campinense concentra a maior parte do comércio algodoeiro levado a efeito nesse espaço regional, o que a mantém com a função de homogeneizar/hegemonizar a atuação do capital gerado no bojo dessa atividade mercantil. No que se refere ao papel desempenhado pela estrada de ferro, partimos da hipótese de que Campina Grande não teria se transformado num importante polo mercantil caso não tivesse sido contemplada por esse meio de transporte. Em sua vantajosa posição de ponto terminal da estrada de ferro, posição em que consegue se manter durante meio século (1907-1357), para essa praça convergia praticamente todo o comércio do interior de além-trilhos, na direção do oeste paraibano e de algumas áreas dos chamados Estados limítrofes. Desta forma, inúmeras áreas interioranas são polarizadas por Campina Grande, que realiza, através da estrada de ferro, a circulação mercantil entre as áreas sertanejas e as praças portuárias. Assim sendo, os meios de transportes nas áreas de além trilhos tornam-se caudatários da estrada de ferro em Campina Grande. No caso, as tropas de burros e os caminhões. Em resumo , a análise da relação entre economia algodoeira e transportes, com destaque para a estrada de ferro, constitui, na verdade, o objetivo maior deste trabalho. |