Capitães de Salvador: as representações do urbano e das relações sociais na obra Capitães de Areia de Jorge Amado.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: GAMA, Anne Micheline Souza.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/499
Resumo: A narrativa literária pode nos servir como uma “fonte privilegiada” que nos possibilita o contato com tempos e espaços que desconhecemos. O presente trabalho, norteado pelas relações entre História e Literatura, objetiva apresentar as possíveis representações da cidade de Salvador e de suas das relações sociais através da obra de Jorge Amado (1912-2001). Escolhemos como fonte o romance Capitães da Areia (1937) o qual relata experiência de vida de um grupo de menores abandonados, homônimos da obra, mostrando a luta dos indivíduos na nítida dicotomia Cidade alta x Cidade Baixa . Para o desenvolvimento da nossa análise partimos de revisão bibliográfica acerca do tema e biográfica do escritor. Utilizamos como aporte teórico a História Cultural, a saber, os conceitos de Roger Chartier (representações) e de Michel De Certeau (práticas culturais, táticas), entre outros, bem como o debate a respeito dos usos da literatura como fonte historiográfica. Nossas considerações são de que a narrativa literária pode se apresentar enquanto representação da realidade. Desenvolvemos o que Sandra Pesavento denominou por “História Cultural do urbano” que seria a proposta de estudar a cidade através de suas representações. Esperamos ser o presente trabalho mais uma contribuição aos estudos do urbano e de suas sociabilidades, mostrando que estas, em grande parte, se dão de forma desarmônica