Vidas precárias: experiência prisional e mecanismos particulares de encarceramento no presídio do Serrotão-PB.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10242 |
Resumo: | A pesquisa que deu origem ao presente trabalho se fez a partir de nossa incursão dentro do Presídio do Serrotão, localizado no município de Campina Grande - PB. A experiência de participação voluntária junto a projetos desenvolvidos pela Universidade Estadual da Paraíba dentro desta unidade prisional nos possibilitou uma frequência regular neste espaço, bem como o contato com um conjunto de atores que vivenciam este ambiente sob diferentes perspectivas (presos, funcionários, advogados, professores). Esta experiência se mostrou um campo fértil de análise de como as dinâmicas interacionais que se estabelecem no interior da prisão está alinhada a estruturas assimétricas de poder que operam de forma pré-reflexiva com expectativas de desumanização, ensejando práticas de dominação que se impõem por meio da violência, fazendo com que para grande parte dos presos o risco de morte constitua um horizonte muito próximo. A hipótese que orienta esta Tese é a de que há uma correlação entre a precariedade como uma condição que é parte constitutiva da experiência prisional e mecanismos de desumanização. Como resultado da pesquisa, é empregado o conceito de vida precária (BUTLER, 2006) para uma contextualização do universo prisional e exploração das potencialidades de análise das relações sociais que são tecidas no/sobre a prisão. |