Saúde Coletiva e Filosofia: contribuições de Hannah Arendt para o debate de humanização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Azeredo, Yuri Nishijima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-25082017-081316/
Resumo: O tema da humanização dos serviços e das práticas de saúde vem sendo objeto atualmente de várias elaborações e publicações no campo da saúde coletiva em virtude da sua importância para constituição de práticas e serviços fundamentados no cuidado. Esse estudo teve como objetivo a análise do conceito de humanização, sua utilização e referentes, dentro da produção do campo da saúde coletiva. Optou-se pela metodologia de vertente qualitativa, sendo que o empírico se constituiu de 98 artigos publicados e selecionados a partir de levantamento nas bases de dados LILACS e SCIELO, por meio do unitermo \'serviço de saúde\' em cruzamento com \'violência\', \'humanização\' e \'desumanização\'; e do unitermo \'trabalho em saúde\' igualmente com \'violência\', \'humanização\' e \'desumanização\'. Além desses, buscou-se o unitermo \'encontro clínico\' em separado. Esse levantamento mostrou uma grande polissemia do conceito de humanização dentro do campo da saúde coletiva bem como uma grande diversidade de referentes. Levamos em consideração as transformações pelas quais passam o trabalho médico e, por conseguinte, o trabalho em saúde na Modernidade, assim como a reflexão política de Hannah Arendt, principalmente acerca dos conceitos de \'autoridade\', \'crise\', \'natalidade\', \'poder\', \'tradição\' e \'violência\'. A partir disso, buscou-se enriquecer o debate e trazer aportes dos conceitos arendtianos apresentando-se novas distinções conceituais e possibilidades de abordagem ainda pouco exploradas no campo da saúde coletiva