Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Furtado, Luísa Escher |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
http://www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2324
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Resumo: |
Esta dissertação teve como objetivo produzir um estudo de caso que desse visibilidade às redes construídas que sustentam a produção de um homem autor de violência conjugal. A pesquisa foi realizada na Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza, no Juizado de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Fortaleza e em um grupo de Alcoólicos Anônimos. A produção de um homem autor de violência é muitas vezes associada à ingestão de bebida alcoólica. Assim, ocorre a produção de um homem que passa de “desordeiro” para “criminoso”, de “criminoso” para “alcoólico” e sendo “alcoólico” torna-se um “doente”. Essa construção só pode acontecer em um cotidiano de práticas culturais que moralmente polarizam o mundo em bem e mal e colocam a embriaguez na polaridade má e a sobriedade na polaridade boa. Além disso, para que esse caminho se sustente, é necessário que existam práticas clínicas e científicas que produzam o sujeito doente, práticas disciplinares que produzam o sujeito vigilante, além de relações que instituem prescrições de gênero e de conjugalidades. |