Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ana Lucia dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97684
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Resumo: |
Neste estudo descrevemos, brevemente, a trajetória do reconhecimento da violência contra a mulher como um grave problema social. Destacamos a participação do movimento feminista e sua importância enquanto manifestações, reivindicações, ações e pressões que tiveram como resultado, dentre outros, a implantação de políticas públicas voltadas para o combate à violência contra a mulher. No Brasil, a criação das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) foi uma importante conquista do movimento feminista, pois, deu maior visibilidade ao fenômeno da violência contra a mulher. Contudo, constatamos o quanto é complexa a relação entre as denunciantes, a DDM e o combate à violência contra a mulher. O objetivo desta pesquisa foi analisar o efeito da ideologia do gênero e do patriarcado na subjetividade de mulheres que sofrem violência na relação conjugal e denunciaram seus agressores na DDM; como também, investigar qual o significado e a importância da DDM na vida destas mulheres: suas expectativas e representações antes e depois de procurarem a delegacia. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-dirigidas realizadas com quatro mulheres e na análise tomamos como principais categorias analíticas os conceitos de gênero, violência simbólica, patriarcado e poder. Constatamos que a desinformação e o medo são os grandes entraves que impedem as mulheres de efetivar e levar adiante a queixa contra seus agressores. Além disso, a DDM também apresenta dificuldades em oferecer um serviço que contemple a demanda das denúncias de violência de gênero no contexto conjugal, muitas vezes, banalizando a gravidade destas queixas. A efetivação do que lhe compete é realizada de forma lenta e ineficaz, levando as denunciantes a desacreditarem no papel desta instituição no combate à violência contra a mulher. |