Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bento, Janaína Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/40878
|
Resumo: |
A proposta desta pesquisa é explorar, a partir do meu processo de criação, a relação do desenho com a dança tendo o desenho como recurso para pesquisa de movimento visando a composição coreográfica. O desenho aqui é compreendido, na perspectiva de Lizárraga e Passos, como uma tradução gráfica do pensamento. Dentro do meu processo de criação, as silhuetas corpóreas, trajetos de ocupação espacial e palavras marcadas no papel são as estruturas gráficas que mais se apresentam como tradução do meu pensar-fazer em dança e me possibilitam visualizar com mais clareza a composição em curso. Contudo, essas estruturas gráficas, que funcionam no meu processo, podem adquirir interpretações distintas se vistas por outras pessoas. Pensando nisso, resolvi compartilhar meu processo de criação – em forma de desenho - com outras pessoas para assim observar que outras qualidades de movimento o desenho poderia vir a ganhar e com isso cria um vocabulário para ser usado na criação de um trabalho coreográfico. Essa relação que se dá entre o que se vê, o que se percebe e o que o reverbera como movimento - a partir do desenho - chamo de leitura. Os movimentos gerados a partir dessas leituras não revelam apenas uma dança outra, mas também de onde vem essa dança e quem a dança, seja esse profissional, amador ou até aquele que se pensa não dançarino. Ao utilizar o desenho com pessoas variadas, mesmo que seja a mesma indicação coreográfica, ninguém o dança da mesma forma. O desenho produz sentido dentro do contexto e da lógica de quem o lê e o atualiza, pois este sempre vai se renovando, recriando-se, devido as conexões feitas que levam à novas experiências e abordagens acerca do mesmo processo, gerando múltiplas subjetivações. |