DE ARBEAU AO ROBÔ: um percurso historiográfico sobre procedimentos de composição coreográfica Salvador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Teixeira, Guilherme Fraga da Rocha
Orientador(a): Pimentel, Ludmila Cecilina Martinez
Banca de defesa: Machado, Adriana Bittencourt, Grebler, Maria Albertina
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Dança
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Gradução em Dança
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25677
Resumo: Esta pesquisa visa investigar atualizações do conceito de coreografia na contemporaneidade, explorando concepções e procedimentos de composição que emergem da dança digital. Nesse sentido, defende a hipótese de que a articulação entre dança e tecnologia digital pode promover a percepção de alguns entendimentos sobre coreografia. Para fundamentar essa proposição, optou por levantar alguns dos rastros históricos ligados a esse conceito e aos procedimentos de composição em dança, discutindo suas implicações na dança digital. A partir das bibliografias utilizadas, observa que noções de coreografia já existentes sofreram atualizações a fim de se adequarem aos modos de operar oriundos da interface com o digital, conforme aponta Birringer (2008a). Como exemplos que confirmam essa hipótese, apresenta os conceitos de pós-coreografia, de Birringer (2008a), de coreografia digital interativa, de Pimentel (2010), de coreografia distribuída nas acepções, de Naugle (2002) e Schulze (2005), e de coreografia transmídia, de Jürgens (2013). Junto a essas conceituações, usa configurações em dança digital para contribuir com o desenvolvimento das reflexões propostas neste estudo, privilegiando criações de artistas brasileiros. Ressalta que, embora essas construções teórico-práticas atualizem o conceito de coreografia, vestígios de noções anteriores, como aquelas propostas por Arbeau (1589) ou Feuillet (1701), encontram-se diluídos na dança digital. Dessa forma, compartilha das proposições teóricas de Britto (2008), compreendendo que as transformações que ocorrem tanto na dança quanto na coreografia se articulam no mundo como um sistema cultural, em que as trocas de informação se dão por contaminação.